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Poesia Sempre - Índice
Neste blog, um processo de rememória , mesclado às news de minha vida: textos em prosa e versos, , eventos, capas de livros, citações, fotos.Minhas e de autores outros. Hana é flor e Haru, primavera.Haruko é meu heterônomo para haikais. Entrem , naveguem. Sintam-se em casa. Um abraço: Clevane Pessoa
FLUIDOS DE PÓ.
ResponderExcluirCarlos Silva
Deixei um verso entalado na garganta da solidão, bebi meu medo, esfreguei meu ego nas paredes sombrias do desconhecido mundo que algemava-me tentando prender meus sonhos.
Mergulhei em lágrimas secas, dividi o pão que nunca comi, com os cachorros que me alimentavam a alma, com o resto daquilo que eles traziam do além mar, do além eu, do além do além só do além tudo e do além nada..
Depurei minh'alma em tantas vozes e gemidos roucos, despolitizei o cerne de quem tentava ocultar-me o saber da verdadeira e tão cruel verdade, que amassara sonhos, que apertara dedos, que extraíra sangue de ignorância farta.
Os olhos de quem me torturava na fome, na sede, na falta de mim, na falta de sexo, ha muito negada a mim.
Eu conto as letras, formo frases indico palavras que as vezes nem o vento consegue lê os meus dizeres não ditos, prefraseados no medo, entalado na garganta do não querer mais saber de mais nada.
Carlos Silva
https://www.facebook.com/carlos.silva.988373
FLUIDOS DE PÓ.
ResponderExcluirCarlos Silva
Deixei um verso entalado na garganta da solidão, bebi meu medo, esfreguei meu ego nas paredes sombrias do desconhecido mundo que algemava-me tentando prender meus sonhos.
Mergulhei em lágrimas secas, dividi o pão que nunca comi, com os cachorros que me alimentavam a alma, com o resto daquilo que eles traziam do além mar, do além eu, do além do além só do além tudo e do além nada..
Depurei minh'alma em tantas vozes e gemidos roucos, despolitizei o cerne de quem tentava ocultar-me o saber da verdadeira e tão cruel verdade, que amassara sonhos, que apertara dedos, que extraíra sangue de ignorância farta.
Os olhos de quem me torturava na fome, na sede, na falta de mim, na falta de sexo, ha muito negada a mim.
Eu conto as letras, formo frases indico palavras que as vezes nem o vento consegue lê os meus dizeres não ditos, prefraseados no medo, entalado na garganta do não querer mais saber de mais nada.
Carlos Silva
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