sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

À guisa de catarse

                                                                                               À guisa de catarse

Certa feita , passei à tarde um e-mail onde falava da importância de se ensinar a Paz às crianças, pois iria fazer, no centro Cultural S.Bernardo, um evento chamado “Àrvore da Paz”, para a meninada, ao qual acabaram incorporando-se adolescentes e pessoas de terceira idade.

À noitinha,depois do evento ter se encerrado,  chegou lá uma pessoa , a distribuir uns impressos. Fez-se fotografar perto da árvore e com crianças, distribuiu seus papers, com os funcionários e alguns poetas presentes.
Quando peguei o impresso, lá estava um parágrafo  meu, seguido de algo dela. Justamente o que eu passara, à tarde, ao convidar as pessoas para o encontro no Centro Cultural S.Bernardo, em Belo Horioznte, MG, onde resido. .Falei com ela, surpresa:”Mas isto é meu!”.Sem tirar o sorriso que sempre afivela nos lábios respondeu, com a voz melíflua e impostada:”Eu não sabia que era seu”.E se não fosse meu, seria de outrem , na mesma forma.Nem aspas colocou.

Depois, fui observando-a fazer plágios com a maior “cara de pau”.Não apenas de textos, mas também de propriedade imaterial.Chega  a eventos cuidadosamente preparados por quem dispende tempo e criatividade , faz-se fotografar, depois espalha por aí: quer dar a entender que faz parte da força tarefa  dos voluntários ou dos anfitriões.
Em Mariana,  Minas, quando foi inaugurada a ALB/Mariana, ao tomar do microfone, ela que jamais fizera nada pelos Poetas locais- nem dar uma notícia sequer –falou de si, dando a entender que era do grupo.E tomou tempo precioso, pois se tratava de um mega evento, até do presidente, que educado e generoso, falou com objetividade e precisão, brevemente ao saudar cada um dos acadêmicos correspondentes.Ela parecia colada ao microfone.

Anda  à cata de títulos, medalhas, posição . Bombardeia pessoas com seus sonetos “decassílabos, didáticos”, etc,e etc, numerados, até que  o receptor l, cansado, he dá algum título . Soma tudo que escreve  (quantidade, para ela, é infinatamente melhor que qualidade), diz que está no Guiness Book como a pessoa que mais escreveu acrósticos. Não fui lá conferir, alguém quer ir? Vale a pena? Nesse mesmo evento passei por um grupo, e ela dizia -depois de ter-me visto :-”Nossa, eu não sabia que a Clevane (eu) era a indicada de vocês! Agora mesmo pedirei demissão.” Então  eu lhe disse que ficasse à vontade, que eu sequer assumira , por vontade própria.Tratava-se de um grupo pela Paz  e eu já sou Embaixadora Universal, pelo CUAP . Entendia agora, porque ela passara a nos acompanhar e/ou paramentar-se de amante da paz: para comprovar que é uma ativista . Ao telefone, faz voz doce, diminui-se, para parecer que precisa de ajuda e para obrigar que lhe afirmem o contrário.O complexo de superiodidade aparente , na verdade, é de inferioridade. E também viceversa.Se não buscar uma terapia imediatamente, vai enlouquecer.

Cuidado ! Ela quer seus amigos, seu grupo de apoio, o que você faz, os espaços que usa.Ela não se basta, e faz tudo para aparentar segurança .Por isso, toma horários, monta  textos, passa um bom tempo nisso e por várias vezes chega  atrasada porque espera que as copiadoras lhe entreguem centenas de cópias das coisas que assina. Ladeia tudo com “apoios culturais”, até de quem não sabe que está apoiando algo.Acredita que todos vão gostar de ali estar.Mas desta feita, muitos reclamaram.
Mas se ela pensa que vou calar-me a partir desses últimos agravos , já faz muito tempo que a tolero. SER PACÍFICA NÃO SIGNIFICA ER PASSIVO, digo num poema. Agora , essa “Tia SAM” terá nome, sobrenome, ficha. Aqui, nem preciso dizer: todas a identificarão, mesmo os que ela pensou comprar com títulos e promessas. Conseguiu engabelar a outra, que rapidamente a colocou em posições de comando.Dias mais tarde,vai ver como é  realmente é  .Sua superiora  revelou que a ajudou na “carreira”,mas disse –lhe que ela não sabia delegar. Um engano: ela sabe . Delegar ela delega, desde que depois apenas seu nome pareça ser o cabeça de qualquer  situ/ação montada. Cobiça até espaços físicos. Gelei quando duas pessoas de lugares diferentes disseram-me que ela lhes ofereceu parceria.
Se ela entrar, saio . Não sou masoquista,  nem gosto de pessoas falsas .Megalomania , TOC, e sociopatia numa só pessoa,  é demais. Sedução à vista, canto de sereia, convence arrasta consigo quem não consegue diagnosticá-la. Não é meu caso:sou psicóloga experiente e se antes suportei tantos agravos, foi porque  gosto de ser pacífica e pessoas mesquinhas não arranham minha alma. Desta vez, porém, ela quis atingir minha profissão.Foi com ela, no exercício da palavra que registrei a verdade, a história, o aqui e o agora e mesmo salvei vidas nos Anos de Chumbo. Não quero respirar o mesmo ar que essa criatura infame.Se eu estiver num lugar e ela chegar...Nas Terças Poéticas da semana passada, chegou  perto  e ao me ver, saiu apressada , arrastando um poeta . Entregou a outro alguns certificados –que em vez de honrá-los, são banalizados e contaminados por sua infâmia- e então, fugiu. Felizmente. Assisti ao recital tranquilamente.

Mas sou humana.Venho de psicossomatizar as perplexidades com os atos cruéis dessa figura  :quase sem voz e a tossir, simbolizo os sapos presos na garganta.Mas vou vomitá-los: em cima dela.

Que assim seja .”Saia de perto de mim”

 Experimente prejudicar-me: meu nome digno é a sagrada herança de meus pais.Ela pediu que divulgasse certas coisas-eram pseudo-informações.Depois apontou-me para sua superiora como pessoa que publica notpicias falsas.E ninguém enviolvido defendeu minha  dignidade profissional.nem quem pediu-me que fizesse certa divulgação de algo que preparara para agradar aos Poetas del Mundo.Ficou como se eu estivesse realizando um "!evento paralelo".Disso fui acusada.

Em nosso evento anual , o Paz e Poesia, idealizado por Cláudio Marcio Barbosa,que depois o elaborou comigo durante muitas teças feiras,  e Marco  Llobus, que executou , da diagramação dos poemas (152) ao mega  banner  ,com fotos que clicara, para o evento BH na Paz,na Associação Arte pela Paz, ela apareceu sorridente, em 2009, depois de haver tentado abortar o de 2008, dizendo que seus professores de Direito e seus pares da Academia João Guimarães Rosa, Arcádia, e outras, a haviam proibido de participar (disse que acabara de vir de uma reunião, esquecendo que o e-mail marca a hora-e era madrugada )...
Depois que tudo passou e ela disse que não poderia participar porque suas pernas doíam, soube que em Brasília haveria uma “Chuva de Posias” e escreveu para quem divulgava num blog,  perguntando se souberam que o evento de Belo Horizonte (o nosso), fora um sucesso.Ela é assim:mesmo depois das ações infames, continua usando o que outros fizeram em benefício próprio. No momento, passa o manifesto Mineiro de Poetas del Mundo- um de seus acrósticos apoéticos-  enquanto o verdadeiramente coletivo  já foi concluído , a ser distribuído pela Cônsul,em MG

Clevane Pessoa de A.Lopes
Tem gente que tanto mente,
 conta lorotas, faz fita,
que da verdade descrente,
 nem em si próprio acredita!

(trova escrita em 16071964)

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

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