domingo, 31 de julho de 2011

De Clevane Pessoa, texto em LITERACIA.

Comento sobre educação e leitura, assuntos afins, em LITERACIA:



Há tempos, sou convidada de Ana Merij para escrever em Literacia  , pessoa que depois, descobri, com prazer, ser irmã e meu caro colega de Psicologia no CES, o artista plástico Fred Merij.Mas andei assoberbada de trabalho e somente agora, começo realmente  a participar,embora ela já houvesse publicado texto meu  esporadicamente.
A revista Literacia é de tal qualidade, ficamos em tão significativa companhia, que muito nos honra participar dela e divulgar os auotres .
Ana merij merece aplausos pela cuidadosa e persitente divulgação cultural.Sempre dou mais pontos a quem também publica outros, em vez de apenas a si mesmo, e expande a Cultura, pela notícia confiável, também respeitando estilos, opiniões, enfim , exercendo um jornalismo cultural de primeira, qual seu caso , a quem espero conhecer pessoalmente quando for a Juiz de Fora.

Encaminho o cliping .Bom domingo, com essa leitura de LITERACIA.

Clevane Pessoa
N:meu texto pode ser publicado, resguardada a autoria, como sempre.Todo autor quer ser lido.

O editorial da dinâmica e competente  Ana Merij:

"
http://wwwliteraciarevistaculturageral.blogspot.com/

Ler é fundamental

"A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo."
[Paulo Freire]

‘’O verbo "ler" - do latim legere - além de ler, também significa colher, recolher, tomar. Ler é muito mais do que simplesmente reconhecer as palavras. Ler é compreender os textos , mas principalmente  é completá-los, descobrindo o não dito. Recolher é buscar as pistas que o texto tem, tomar é estar pronto a captar, capturar, a se apropriar do saber distribuído nas linhas e entrelinhas.....

Sempre pensando em Crescer, apresentamos o novo layout de Literacia, construído para facilitar o trânsito pela Revista, a escolha do Colunista preferido, a circulação pelas Salas de Leituras, propiciando um jeito novo de bem estar com cada Autor.

Nesta Edição: análises politicas; direito e cidadania; artigos e crônicas sobre atualidades; poesias-contos-crônicas; musica e polemica: sempre.
Leia nosso Editorial, e circule por cada Coluna, aprecie , comente, envie sua opinião e criticas,

Enfim: Cultura  para todos os olhareSabores.

Destacamos :


- em Real Time, O neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho conta os avanços nos tratamentos de doenças como o mal de Parkinson e como evitar aneurisma e perda de memória


-a belíssima tradução do Poema-THE RAVEN de Edgar Allan Poe por Alexei Bueno; a face oculta do racismo e nazismo em Monteiro Lobato –por Álvaro Alves Faria; um olhar indagador sobre a Geração X, Y, Z- de Affonso Romano de Sant’Anna; o belíssimo questionamento de Adelto Goncalves sobre a Rainha Louca... e mais , muito mais só para Vocês.



Em Cia das Letras, nossa convidada Clevane Pessoa, com Reflexões Psicopedagógicas, de real valor.

Procedente nosso agradecimento a Nancy Cobo, que tem divulgado Literacia, de forma assídua e generosa.
[Poesiasdenancycoboepoetasdanet-owner@yahoogrupos.com.br]

Na íntegra em:

http://wwwliteraciarevistaculturageral.blogspot.com/

Enfim, mais uma vez manifestamos nossa gratidão a todos que participam deste projeto, mostrando que cultura é possível-SIM!

Obrigada a todos.

Bom Domingo e Boas Leituras!
nAnadeabrãomerij
Literacia"





(Logo de Literacia)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Minhas reflexões -Preservação dos Jogos de Rua, por Clevane Pessoa e -Juegos de calle por Freddy Diaz sarmento.

1-Introdução:

Reflexões sobre a preservação dos Jogos de Rua-Brinquedos e Brincadeiras.


Os Jogos de rua, que tanto eram vivenciados e faziam parte do cotidiano da infância outro, tendem a desaparecer, por causa da violência urbana, ou mesmo do trânsito desenfreado.Os pais têm medo de expor os filhos a grandes perigos, então, muitos brinquedos e brincadeiras tendem a desaparecer.

Noutro dia, estive com a bibliotecária gerente de comunicação do Colégio Bernoulli, em Belo Horizonte,na Lagoa do Nado, no qual funciona um Centro Cultural, onde um grupo de pessoas , lideradas pelo também bibliotecário JotaErre, buscava resgatar os brinquedos já conhecidos por nossos avós, por indígenas, por africanos, outros oriundos da Europa, pois desde a colonização de nosso país, mesmo esses brinquedos e brincadeiras são um mix  de todas as nossas culturas interligadas.
Só o pião, foi apresentado em várias modalidades regionais , de manufatura ou artesanato, culminando por um artesanal, feito com bolas de gude -que no Paraná chamam "burquinha", o que aprendi, ao escrever um poema inspirado numa dos quadros do artista digital João Werner.As crianças presentes adoraram e nós adultos, também.

Certa feita, para um trabalho de oficinas com crianças e adolescentes , no Rio, fiz uma delicisa pesquisa da história do brinquedo e escrevi um ensaio.Também , numa vídeo conferência na semana de Museus, à qual compareci com a Diretora do MUNAP(Museu Nacional da Poesia), encontrei-me com a diretora do Museu do brinquedo, aqui em Belo Horizonte  e conversamos a respeito.Com meus filhos, sempre lembro os brinquedos de sua infância, eu que tive a grande sorte de ter mãe que nos ensinou a ser criativos e inventar material para nossa atividade lúdica,o que sem dúvida o que foi utilíssimo quando lecionei para "prezinho" - o pré-primário- , depois de normalista e no consultório, na ludoterapia, depois de Psicóloga.

Sempre que posso,  vejo um programa de TV chamado "Caçadores de relíquias,", uma espécie de realitty  show, onde dois senhores saem por estradas, à caça de galpões onde se acumula de tudo.E aparecem brinquedos fantásticos...Num outro, denominado "Trato Feito", tudo se passa na dinâmica de uma casa de Penhores, onde , além de se penhorar bens em trova de valores, também se vende o que não se quer mais-ou porque se busca obter algum dinheiro.Meu amigo paulista, Dimythryus , também os assiste e de vez em quando trocamos impressões a respeito deles.

Por que escrevo isso? Bem, na verdade, é sempre a necessidade de se preservar a memória ? Músicas, cantigas de roda, quadras, ditados, lendas, historias de fadas,d e trancoso.Câmara Cascudo fez isso de maneira inimitável:toda uma vida dedicada ao Folclore.Estive em Natal, RN, em Abril para o" I  Encontro de Escritores de Língua Portuguesa" e fazia parte da programação, visitar a casa museu do mestre, ciceronada por sua neta Deliane e anfitrionada pela filha, a escritora Anna Maria Cascudo-que representou o pai, in memoriam, homenageado no evento.Impressionou-nos o quanto Câmara Cascudo  é conhecido em países lusófonos, ele amava a África, os indígenas, seu estado, seu País.Louvo quem busca a preservação da propriedade imaterial de um povo, de sua arte regional, sua literatura oral e escrita, seu tearo tão expressivo em cada uma de suas modalidades.

Em segundo lugar, além de ser uma batalhadora pela rememória cultural, fico sabendo que , em Bogotá, os Jogos de Rua (*Juegos de Calle), são considerados, como soi ser, Patrimônio de lá.
Penso que em toda a América Latina, deveríamos fazer nosso acervo e despertar a memória dos brinquedos e brincadeiras típicos de nossa gente, até para verificar semelhanças e diferenças de nomes e modos de jogar e brincar.


Clevane Pessoa de Araújo
Representante do aBrace(Brasil/Uruguai)
Vice Presidente do Instituto Imersão Latina
Acadêmica da Academia Pré-Andina de Cultura, Artes Y Heráldica
Membro do PEN Clube de Itapira
Representante em MG da REBRA-Rede Brasileira de Escritoras.
Psicóloga Clínica e Empresarial.

Adorei o texto e compartilho, com a devida fonte e as lindas fotos antiga,o ótimo texto de Freddy Diaz Sarmento,  além a fala de Shaw:
"Não deixamos de jogar (brincar) porque envelhecemos, (mas) envelhecemos porque deixamos e jogar (brincar).":


<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihxKxHohuPqBZ7rBw3cwzlajmTFh-NYR1ECtx6Gpkj_4o9wktgKcy3cIx6w_0-5RZtr6X2A8EYKSdpNxipJ1Ngytz8qp8_pgRUaZ7lOV4F0pI_4peUX5xk6gSCXM6xriuGMaXtOGU8wb0/s1600/patri1.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="373" width="381" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihxKxHohuPqBZ7rBw3cwzlajmTFh-NYR1ECtx6Gpkj_4o9wktgKcy3cIx6w_0-5RZtr6X2A8EYKSdpNxipJ1Ngytz8qp8_pgRUaZ7lOV4F0pI_4peUX5xk6gSCXM6xriuGMaXtOGU8wb0/s400/patri1.jpg" /></a></div>





2-O texto, no original, escrito por Freddy D.Sarmento:Los juegos de calle: patrimonio de Bogotá

No dejamos de jugar porque envejecemos;
Envejecemos porque dejamos de jugar.
George Bernard Shaw (1856-1950), escritor irlandés y Premio Nobel de Literatura en 1925.

Por Fredy Díaz Sarmiento


Instituto Distrital de Patrimonio Cultural

¿Dónde ponemos el TAI? Es la pregunta táctica. Nuestro botín de guerra: maras y canicas. Gracias a una piedra, salto y salto en una pierna para acercarme al cielo. Esquivar el balón para no ser ponchado, la estrategia. Calles, parques y esquinas, el escenario preferido. «¡Un, dos, tres por mí y por todos mis amigos!», el grito de victoria. Y al finalizar la tarde, una señal de retirada: «¡Te entras ya para la casa!». Momentos de esparcimiento que hacen parte de nuestra memoria.
¿Lo recuerda?
Regreso a la diversión: Piedra, papel o tijera, para elegir el compañero o conocer quién inicia. Y previo al juego, algunas frases y canciones de eliminatoria que recitamos en voz alta mientras señalamos a nuestro hermano, primo o amigo:
«En la casa de Pinocho todos cuentan hasta ocho. Pin uno, pin dos, pin tres, pin cuatro, pin cinco, pin seis, pin siete, pin ocho».
«Zapatico, cochinito cambia de pie, ci, to».



Como parte de la evolución del juego, construimos un vocabulario que cambia al ritmo de una nueva jornada —casi podría crearse un diccionario, incluso con sinónimos y diferentes usos lingüísticos—: «Embocholar o enchocolar»: introducir la canica en un hoyo; «TAI»: ocasión en que se suspende el juego por solicitud de un participante; «Primis, segus, tercis»: orden de los jugadores, primero, segundo o tercero; «Taponazo»: golpe fuerte al contrincante con un balón; “toco o chiche»: acción o efecto de golpear la bola del oponente.


<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIeFQfYGkFhlmal3eTV2tokI8Hol3e9K9i5ettFLZgRHkPwPUe8yXbgXpIIRollek_0sxRXhFfYvjTloxTa0zqMObkluWhXPqJeMgvHgclUxC9IRDhNx0aCzebgprS0NqL7ZP8AUQwKk0/s1600/patri2.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="335" width="385" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIeFQfYGkFhlmal3eTV2tokI8Hol3e9K9i5ettFLZgRHkPwPUe8yXbgXpIIRollek_0sxRXhFfYvjTloxTa0zqMObkluWhXPqJeMgvHgclUxC9IRDhNx0aCzebgprS0NqL7ZP8AUQwKk0/s400/patri2.jpg" /></a></div>



La exposición «Un, dos, tres por…
Diviértete y recuerda los juegos tradicionales de calle», es presentada
en el Museo de Bogotá por el Instituto Distrital de Patrimonio.

Seguramente muchos de nosotros, en nuestra niñez, podríamos catalogarnos como atletas consagrados —aunque no en deportes olímpicos—, pues practicamos todos los juegos de calle que pudimos conocer. En el variado repertorio encontramos juegos de habilidad como Canicas, Coca, Trompo, Yo-Yo y Yax, o de actividad física como La Lleva, Escondidas, Rejo Quemado, Rin Rin Corre Corre, Ponchados, Policías y Ladrones, Yermis, Cuca Patada y al Gato y al Ratón. Eso para no hablar de La Cometa, Hula Hula, Saltar Lazo, Aro y Palito, Golosa, Caucho y Ronda.



En aquellos días en que el juego era casi todo y cuando sus huellas nos fortalecían —rodillas cortadas, raspones en el cuerpo y manos sucias—, sólo necesitábamos del aire libre, algunas habilidades básicas como saltar, correr, caminar y cantar… y de una pelota, tapas de gaseosa, palos de escoba, una tiza, un lazo, una correa, un caucho, una cáscara de fruta, piedras o canicas — objetos que generalmente carecían de valor monetario, aunque el sentimental era incalculable—.

Eran instantes en los que se ejercitaba la memoria, la dicción y el sentido del ritmo. «El puente está quebrado, con qué lo curaremos, con cáscaras de huevo… que pase el rey que ha de pasar, con uno de sus hijos se ha de quedar, el de atrás, tras, tras». Conocimos la torre Eiffel porque es uno de los trucos con nombre curioso en el Yo-Yo, así como La Vuelta al Mundo, Fuego Atómico, El Perrito Dormilón y El Kamikase.

El juego fomentaba nuestra creatividad, la imaginación y el respeto por las normas del grupo. Nos estimuló el deseo de aprender, de superarnos, de ser mejor y la sana competencia. Debíamos saber que «al Gato y al Ratón», un participante —el gato— estaba afuera de un círculo —conformado por jugadores— y otro dentro —el ratón— para que pudiera realizarse la apuesta:
Gato: Te apuesto una mogolla y un chicharrón.
Ratón: ¿A qué?
Gato: A que te como ratón.
Ratón: A que no gato ladrón.
Gato: Apostemos un chicharrón.
Ratón: ¿A qué horas?
Gato: ¡A las tres!

Luego el círculo cantaba y giraba «el reloj de Jerusalén da la 1, da las 2, da las 3», instante en el que el gato trataba de entrar para atrapar al ratón y los jugadores debían impedirlo.

Ahora que hicimos un repaso por momentos, frases, canciones y objetos de aquellos pasatiempos, es imprescindible recorrer la exposición Un, 2, 3 por… Diviértete y recuerda los juegos tradicionales de calle, creada por el Consorcio CR, que estará abierta desde el 30 de junio hasta el 30 de agosto en el Museo de Bogotá (Carrera 4 No 10-18). Durante la visita será posible divertirse con la mayoría los tradicionales juegos. Los dos meses que dura el montaje habrá una programación que incluye charlas especializadas y talleres de trompo, yoyo y hula-hula. Incluso, se enseñará a fabricar cometas.



La muestra, ideada por el Consorcio CR —conformado por las conservadoras y restauradoras de bienes muebles Andrea Gutiérrez, Adriana Medina, Ángela Muñoz y Paula Roa—, es el proyecto ganador de la convocatoria Ciudad y Patrimonio 2010 del Instituto Distrital de Patrimonio Cultural, entidad adscrita a la Secretaría de Cultura, Recreación y Deporte. Con él se busca evidenciar el aporte a nuestra sociedad de los juegos tradicionales, como componente del patrimonio inmaterial de Bogotá que se ha trasmitido de una generación a otra y ha afianzado el sentido de pertenencia."

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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg53qYdlZ1S_eix-pFZZZkcptiORms8DGOahiFeghM26btU3W1-UHAcmOchSFJ2yW__3-qmjtv0HM1xxy71UcVh3X3gSo6dMefpGCkNPAnohOg-phAJ3o_dPJDGE8rbFomPu1R1arnFa5M/s1600/patri3.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="335" width="385" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg53qYdlZ1S_eix-pFZZZkcptiORms8DGOahiFeghM26btU3W1-UHAcmOchSFJ2yW__3-qmjtv0HM1xxy71UcVh3X3gSo6dMefpGCkNPAnohOg-phAJ3o_dPJDGE8rbFomPu1R1arnFa5M/s400/patri3.jpg" /></a></div>



FONTE:http://www.ciudadviva.gov.co/portal/node/226

Título:Los juegos de calle: patrimonio de Bogotá

Autor:Freddy Diaz Sarmento

quinta-feira, 21 de julho de 2011

PAGU, homenageada pelo MINC-Rede Catitu de Cultura pede votos-Até 22 de julho

Fonte da foto  (centenário de PAGU, 2010) : A TRIBUNA(visite) -->http://www.pagu.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/06/PAGU4-copy2.jpg
><***><
Muito bom o MINC haver escolhido PAGU-um símbolo da resistência e das lutas femininas no Brasil, para ser a homenageada do Mérito Cultural 2011.

Sou cadastrada no site oficial VIVA PAGU- na Ag:encia Patrícia Galvão, faça o mesmo!

Clevane Pessoa


Até 22 de julho.(*)



Aqui em Minas Gerais, na Capital Mineira, estamos indicando a grande REDE CATITU CULTURAL, cujas ações vão das populares às mais requintadas formas de ações pela cultura.

Há anos, sem pedir nada em troca, desde apresentações à divulgação de per si.Sou Conselheira editorial e revisora da mesma, com honra e conehço bem a quantidade de projetos que a Catitu apoia.

Visite o blog da mesma e vote:o cadastro é breve e no instante, você preenche e vota.

http://redecatitucultural.blogspot.com/2011/07/ordem-do-merito-cult..."

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DEPOIMENTO de Ricardo Evangelista (Sarau Tropeiro ):

"Ordem do Mérito Cultural - Tema de 2011 – Homenagem a Pagu, indique a Catitu
Um sonho que virou realidade
Há 11 anos aconteceu o encontro dos poetas Marco Llobus (Marco Antônio de Melo Rodrigues) e o poeta Ricardo Evangelista. Foi ali, no bar do Batista, que surgiu o sonho de levarem juntos a poesia pra todo canto da cidade e do mundo. Iniciando assim, um processo de ativismo cultural e artístico na região norte de Belo Horizonte (Vetor Norte - Pampulha, Venda Nova e região Norte).
Esse encontro ocorreu na criação do Sarau de Poesias do Centro de Cultura Lagoa do Nado - Estação Permanente da Poesia - Criado por Waldelice de Souza (então servidora do centro de cultura Lagoa do Nado), participaram dessa construção os poetas Babilak Bah, Rogério Salgado, Evandro Nunes, Priscila Borges, Agnes Bibiane, Seu Ribeiro, Thiago Araujo, Jair Barbosa, Thibau, Hamilton Tom, Patrícia, Maroca, Sônia Stheling, Vinicius Carvalho, Gibran Müller e outros.
Desde do ano de 2000, este grupo foi responsável pela criação e influienciou a geração de inúmeros saraus pela cidade de Belo Horizonte. Em 12 de abril de 2007 os poetas fundaram e organizaram juridicamente a Associação Rede Catitu Cultural, em conjunto com o ator e diretor Fernando Fabrini, historiador Daniel Silva Porto, Músico Célio Augusto Souza Pereira, Veterinário - homeopata e agente cultural Kolia Patrice, Agente Social Valéria Evangelista.
Para saber mais sobre essa história acesse e indique a Catitu como personalidade do ano - categoria: Artes
integradas: http://redecatitucultural.blogspot.com/2011/07/ordem-do-merito-cult..."

História contada por Ricardo Evangelista

--
Sarau Tropeiro
http://sarautropeiro.blogspot.com/
faacebok.com/ricardoevangelista2
twitter: @sarautropeiro
F:(31)96920283
End.: R. Princesa Iabel, 534 c1 , Copacabana, BH

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Solicitação do presidente:



Caros amigos, divulguem

Indicamos a Rede Catitu Cultural para Ordem do Mérito Cultural - Tema de 2011 - Homenagem a Pagu. Solicitamos aos nossos amigos da cultura, o apoio nesta empreitada de indicação. Portanto solicitamos que acessem nosso blog e preencham o pequeno formulário, com os seus dados para essa indicação. Ao finalizar, por favor, clique em ENVIAR e/ou SUBMIT. Agradeço a todos, o apoio que nos é dado.

Link/Blog: CATITU - Ordem do Mérito Cultural - Tema de 2011 – Homenagem a Pagu indique a Catitu:

Link: http://redecatitucultural.blogspot.com/2011/07/ordem-do-merito-cultural-tema-de-2011.html

-- www.marcollobus.blogspot.com
www.redecatitucultural.blogspot.com
Skipe: redecatitu1
googletalk:
llobus@gmail.com
Gvt/Fixo: 31 2512 0085
Celular Oi: 31 8705 0980
Celular Tim: 31 9326 1779
Celular Vivo: 31 9690 2621



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Ordem do Mérito Cultural 2011

MinC abriu dia 21 inscrições dos indicados ao prêmio que homenageia, em 2011, a escritora Pagu
O Ministério da Cultura abriu hoje (21) o prazo para a inscrição das propostas de indicação à Ordem do Mérito Cultural para o ano de 2011. O tema central da celebração desta edição será Pagu- Sonho-Luta-Paixão em homenagem a Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, escritora e jornalista brasileira que teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922.
Criada em 1995, pelo Ministério da Cultura, a Ordem do Mérito Cultural é o reconhecimento do Governo Federal a personalidades, grupos artísticos, iniciativas e instituições que se destacaram por suas contribuições à Cultura brasileira.
As condecorações são entregues, anualmente, por ocasião do Dia Nacional da Cultura (5 de novembro). Neste ano, a cerimônia de condecoração será realizada no dia 9 de novembro, no Theatro Santa Izabel na cidade de Recife (PE). Desde sua criação até hoje, já foram entregues mais de 430 condecorações a personalidades nacionais e estrangeiras.
As indicações podem ser enviadas para o site do Ministério da Cultura até o dia 22 de julho, mediante o preenchimento do formulário específico disponível no endereço eletrônico do MinC , ou pelos Correios, após download do documento ser preenchido e encaminhado para o seguinte endereço:
Ordem do Mérito Cultural 2011
Ministério da Cultura
Assessoria de Comunicação Social
Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 4º andar
CEP 70068-900 Brasília – Distrito Federal

Dúvidas e informações:
E-mail:
omc2011@cultura.gov.br
Tels.: (61) 2024- 2406, com Eliane Rodrigues, ou 2024-2411, com Cleusmar Fernandes.
Indicações
As indicações podem ser feitas por quaisquer pessoas, e os indicados – personalidades, grupos, iniciativas e instituições que tenham contribuído para a Cultura brasileira – serão avaliados pela Comissão Técnica, constituída por gestores das Secretarias do Ministério da Cultura, que emitirá parecer conclusivo antes de encaminhá-lo à consideração do Conselho da Ordem do Mérito Cultural.
Integram o Conselho da OMC, a Ministra de Estado da Cultura, que o preside na qualidade de Chanceler, e os Ministros de Estado das Relações Exteriores, da Educação e da Ciência e Tecnologia.
A Homenageada
Musa da 3ª geração do Modernismo Brasileiro, Patrícia Galvão (1910-1962) foi romancista, poetisa, militante política e incentivadora da cultura. Formada na Escola Normal da Capital, em São Paulo, Pagu participou do movimento antropofágico sob influência de Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade com quem se casou em 1930. Em 1931 ingressou no Partido Comunista e passou a editar, junto com Oswald de Andrade, o jornal O Homem do Povo, onde assinava a coluna “A Mulher do Povo”.
Como militante do Partido Comunista, a escritora foi presa três vezes. Em 1931, no Brasil, ao participar de um comício do partido realizado em Santos com os estivadores. Em 1935, em Paris, onde foi presa como comunista estrangeira e repatriada ao Brasil por portar uma identidade com o nome de Leonnie. E depois de retornar ao Brasil, quando passou a trabalhar para o jornal A Plateia e se separou de Oswald de Andrade, foi presa e torturada,  ficando na cadeia por cinco anos.
Ao sair da prisão, em 1940, rompeu com o Partido Comunista e casou-se com o jornalista Garaldo Ferraz. Em 1942 passou a atuar ativamente na imprensa, sobretudo como crítica de Artes. Em 1950, concorreu à Assembleia Legislativa de São Paulo pelo Partido Socialista Brasileiro; lançou o manifesto Verdade e Liberdade e passou a exercer importante papel no panorama cultural da cidade de Santos. Pagu frequentou o curso da Escola de Arte Dramática de São Paulo e passou a se dedicar cada vez mais ao teatro. De 1955 a 1962, trabalhou no jornal A Tribuna de Santos como crítica literária e de teatro e televisão.
Em setembro de 1962, Pagu viajou a Paris para ser operada de câncer. A cirurgia fracassa, ela volta ao Brasil e morre no dia 12 de dezembro. Entre os livros publicados pela escritora estão: Parque Industrial (1933), A Famosa Revista (1945), Verdade e Liberdade (1950), Safra Macabra (1998), Croquis de Pagu (2004), e Paixão Pagu – Uma autobiografia precoce de Patrícia Galvão (2005).
Pagu deixou dois filhos: Rudá de Andrade, fruto do casamento com Oswald de Andrade e Geraldo Galvão Ferral, filho de Geraldo Ferraz.
(Texto: Heli Espíndola, Ascom/MinC)
(Fotos: Site oficial/Viva Pagu)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Seminário Internacional-Mulher Afro, Latino-Americana e Caribenha




As questões de gênero, em amplo espectro, abrangendo a mulher africana, a latino americana e a caribenha.Quem puder participar certamente poderá usufruir desse leque de impressões.
Ao longo dos tempos as mulheres vivem problemas de violência em todos os níveis, da sexual às de trabalho, em tantos países, em tantas culturas, em todas as suas modalidades e interfaces, que a idéia de uní-las para compartilhar demandas ,lutas e vitórias, sem dúvida, promete muito espaço à reflexão.

Clevane Pessoa-Vice-Presidente do IMEL.
Representante do aBraço em Belo Horizonte, Brasil
Acadêmica da Academia Pré- Andina de Artes, Cultura Y Heráldica
Membro da IWA
Membro do PEN Clube
Diretora regional do InBrasCi em Belo Horioznte-MG-Brasil


Clevane Pessoa
Vice Presidente do IMEL

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Belô Poético começa hoje em Belo Horizonte -Programação de 14 a 16 de julho

Vida Longa ao IMEL-Homenageado hoje no Belô Poético-14 de julho de 2011














O Instituto Imersão latina-IMEL- que acompanho desde que era ainda um sonho, uma meta  da ativista Brenda Marques Pena, uma pessoa multifacetada, pois desdobra-se entre o ser jornalista, baterista da Banda Cáustico (ex-Caution) , fotógrafa, performer e poeta, entre outras interfaces mais-será hoje a instituição homenageada pelo Belô Poético (leia-se Rogério salgado e Virgilene Araújo), um evento já em sétima edição na capital mineira.
Brenda, que preside o IMEl, estará após as dezoito horas,em uma gravação de sua banda e pediu-me que a representasse, pois sou ainda a Vice-Prwsidnte,embora tenha indicado o tesoureiro Nelson Pombo para tal, pois tenha mais dificuldades de estar em tantas frentes e tenho trabalhado mais em casa,na divulgação.Haverá uma nova eleição e obviamente, continuarei na entidade, pela paixão pela latinidade, poesia, arte e tudo mais.

Através da Internet, conheci o trabalho de Brenda, divulguei umas ações dela em Brasília-onde trabalhava- e fui ao café Khalúa para conhecer suas belas fotos em preto e branco, na  expo Criança Não é Brinquedo.Depois que ela retornou à capital mineira, estreitamos os laços, fizemos alguns trabalhos juntas-por exemplo, representar Regina Mello no sarau de Poesia da Lagoa do Nado, ou levar a Árvore da Paz a crinças convidadas pelo  Centro Cultural S.Bernardo, um de meus projetos.Ela representou-me na Bienal do livro de 2009 no Rj, lançamos o Nós da Poesia, o IMEL uniu-se ao Tropofonia, ao Boi Riisado, ao Poesia na Praça Sete-onde ela fotografa- tudo entre escrever um poema, tocar num show, fazer uma performance, lançar um livro, escrever dissertação de Mestrado, desdobrar seu longo poema O Mito da Mulher Poliglota.
Pela América Latina, tem feito muita divulgação e engajamo-nos em numerosas frentes de trabalho.Representamos ambas o aBrace, Movimento Cultural Brasil/Uruguai, em cuja linda revista escrevemos...
Neste ano, Jaak Bosmans e eu a indicamos para a Academia Pré Andina de Artes, Cultura Y Heráldica, presidida pelo Conde Thiago de Menezes.Qualquer dia, poderá tomar posse.Já pertence à Real Academia.
Vianja muito, o que facilita o entrelace de "amistads".Além de Chicago, Paris, Havana, ela já foi ao Chile, à Argentina, à África, para sentir de perto as raízes latinoamericanas.
Então, apesar da homenagem ser para a instituição, posso dizer que o sinônimo do IMEL e todas as suas atividades pela Paz e pela Cultura, pelas etnias e pela ecologia humanitária,  é Brenda Marques Pena, Brenda Mars.
E hoje mandei um recado, para ela assim que concluir o ensaio da Banda Cáustico, possa etar no palco do SESC LACES JK para falar de seu trabalho.Essa energia é importante, claro que posso representá-la, mas não seria a mesma coisa: a dinâmica presidente merece os aplausos que cetamente virão.

Vida longa ao IMEL.

Clevane Pessoa 

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"Olá Cle, tudo bem?

Veja um pouco do histórico do Imersão Latina. Acho importante focar na relação nossa com a poesia, como ativistas culturais, na defesa das memórias e da cultura da América Latina. Vou chegando, espero que em tempo, mas sei que você fará um belo papel representando o IMEL.


Muito obrigada,

Beijos,

Brenda"

 Pequeno Historico do IMEL:

"O Instituto Imersão Latina(IMEL) é formado por ativistas que se preocupam em pesquisar e difundir toda a diversidade cultural, ambiental e de idéias, por meio da realização de eventos de artes-integradas e da cultura digital livre. Ele foi criado em 2005 como um projeto de comunicação alternativa, a partir de um diagnóstico decorrente de pesquisas apresentadas no encontro da ALAIC – Associación Latinoamericana de Investigadores de Comunicación, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA-USP. A conclusão do congresso que tratava do tema da democratização da comunicação na América Latina foi unânime: esta era uma tarefa pendente.

Diante dessa urgência estudantes de comunicação, letras, outras artes e participantes de movimentos sociais começaram a colaborar para a construção da revista eletrônica Imersão Latina.com, idealizada pela atual presidente do IMEL, Brenda Marques Pena. E deste então os integrantes e colaboradores do Instituto Imersão Latina vêm participando também do processo de construção de uma nova história na América Latina, com a proposta de valorização da diversidade cultural e do registro de memórias em vários países.

Em 2006, foi apresentado no Fórum Social Mundial Policêntrico, realizado em Caracas, Venezuela, o projeto de comunicação compartilhada para a difusão da diversidade cultural e da escrita de uma nova história, a partir da oralidade dos povos latino-americanos.  E a partir daí foram se ampliando as redes de comunicação dos movimentos sociais em parceria com a Ciranda, em processos de compartilhamento de informações, matérias jornalísticas, vídeos e fotos. A rede foi se ampliando e em 2007 deu-se início ao processo de formalização de uma entidade, sem fins lucrativos, de forma a ampliar as atividades e novas possibilidades de parceria por meio das leis de incentivo à cultura e de outros apoiadores para atividades que visam a defesa de direitos humanos universais, a difusão das artes integradas e a democratização da comunicação na América Latina.

Em 30 de outubro de 2008 foi oficializada como data de fundação do Instituto Imersão Latina, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais e eleita a diretoria: com a jornalista Brenda Marques Pena como presidente, a psicóloga Clevane Pessoa de Araújo Lopes, vice-presidente, o radialista Vicente Ferrer Lima Júnior, Secretário-geral e o arte-educador Nelson Rodrigues Pombo Júnior, tesoureiro e do Conselho Fiscal formado por estudantes e profissionais de ciências humanas e sociais, artistas, pesquisadores e comunicólogos: Avelin Rosana, Deise Carla Silva, Jeferson Luiz de Miranda, Rosa Helena Pimentel, Aline Cântia, Luiza Campos, Eliane Velozo, Úrsula Bahia, Jordânia Maciel e Karla Monique de Almeida. O registro civil de pessoa jurídica saiu em 09 de junho de 2009 e o cadastro na receita federal, em 2010. Nestes cinco anos de atividades, o Imersão Latina realizou as seguintes atividades, com a colaboração de pessoas de vários países e de entidades parceiras:

- A mostra de fotografia Criança não é Brinquedo, que foi exposta em 2006, em Belo Horizonte, em 2007, em Brasília, em 2008 em Porto Alegre e que está em exposição permanente na internet nos sites da Avesso e do Imersão Latina – http://www.imersaolatina.com/

- Paz e Poesia - Distribuição de livros na Feira de Artesãos e Artistas, na avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte com recital e performances poéticas, que reúne um grupo de poetas pela paz e pela poesia. Atividade iniciada em 2008, que integra o calendário do movimento mundial Palavras en El Mundo, organizado no Uruguai e que anualmente reúne atividades poéticas, de incentivo à leitura e à cultura das artes pela paz.

- A edição colaborativa e publicação em parceria com a Editora All Print dos livros: Nós da Poesia; Objetivo Indefinido e Frágeis, mas nem tanto, de escritores independentes. Os livros foram lançados em 2009 na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no dia 11 de setembro com um ato poético pela paz, em um memorial às vítimas do golpe militar de 1973 no Chile e aos atentados de 2001 nos Estados Unidos. O volume reúne mais de 30 autores e duas homenagens: à poetisa e contista goiana Cora Coralina, no aniversário dos seus 120 anos e ao poeta e radialista mineiro Vicente Lima. Foi realizado também um sarau com os autores no Restaurante Cozinha de Minas, em Belo Horizonte no dia18 de outubro de 2009 e em São Paulo, em novembro. E em 2010 será realizado um recital com os autores na Bienal do Livro de Minas.

- Realização de atividades de incentivo à leitura e produção literária e representação do Movimento aBrace – Brasil/Uruguai pela Presidente Brenda Marques e a vice-presidente Clevane Pessoa, no Encontro da aBrace no Uruguai, na Bienal de Poesia de Brasília, na Biblioteca Nacional

- O recital na Bienal do Livro de Minas integra a programação Clevane Pessoa, vice-presidente do IMEL (foto ao lado) é uma das coordenadoras do movimento Paz e Poesia em Belo Horizonte, ao lado do poeta Cláudio Bento, do Alô Vida, autor do título do livro: Nós da Poesia e de vários outros poetas como Bilá Bernandes e Marco Llobus, que participam da antologia editada pelo Imersão Latina.

- O lançamento do Projeto KFÉ em grãos poéticos, em 2009, durante o evento 24h all Café, no Café Kahlua, de Belo Horizonte com a apresentação de vários grupos musicais, exposição de artes plásticas e performances poéticas. O projeto visa difundir a cultura do café com responsabilidade social do cultivo ao consumo.

- O Instituto mantém espaços permanentes de comunicação multimídia: o blog http://www.imersaoaltina.com/, atualizado diariamente pela jornalista e presidente do IMEL Brenda Marques Pena, com informações enviadas por colaboradores. O site foi premiado com o Prêmio TOP Blog 2009, na categoria variedades. E em 2009 foi criada a rede NING http://imersaolatina.ning.com/, por Nelson Pombo Júnior, midiativista e tesoureiro do IMEL. Os participantes da rede postam as informações de forma colaborativa e o espaço funciona também como um fórum para discussões sobre arte e comunicação na América Latina.

- Fórum Social Mundial. Desde a criação, em 2001, pelo menos um dos integrantes do Imersão Latina participam ativamente propondo atividades como palestras, oficinas e exposições de fotos e vídeos e na cobertura de comunicação compartilhada com a Ciranda.net. Em 2009, em Belém foram realizadas palestras, debates e exposição de vídeo de memórias da Cabanagem e sobre o infanticídio indígena nas florestas brasileiras, com o filme: Hakani. Em 2010 o Imersão Latina passa a integrar a comissão organizadora de atividades do Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial, que realiza palestras e debates mensais no Centro de Cultura da UFMG.

- Centro Cultural Eco das Pedras, criação de um ponto de cultura no Morro das Pedras, na Vila Leonina em parceria com organizações não-governamentais locais que realizam trabalhos de arte-educação com crianças e adolescentes de 3 a 15 anos: Projeto Reconstruir, Creche Cantinho de Anjo e Associação Corredores do Reino. O trabalho do Imersão Latina é de diagnóstico das necessidades da comunidade por meio de pesquisa, realização de oficinas de literatura, dança e inclusão digital.

- CineClube Latino e Imersões Culturais no Espaço Cultural Casa do Fernando. Em maio de 2010 reabrimos o espaço, que existe há 7 anos, com a participação do Coral de Lavadeiras de Almenara, que contaram histórias e cantaram, no espaço de debate: Filmei com os olhos. Em parceria com a rede FELCO – Festival latinoamericano da Classe Obreira foi realizada a mostra: Mulheres e Revoluções e a exposição de fotos dos 100 anos do dia internacional das mulheres.

- Grupo Corpo-Língua de pesquisas e performance cênica. Formado por um grupo de bailarinos, poetas, musicistas, videoartistas e psicólogos, o processo de pesquisa relativas ao corpo feminino, a partir do texto O Ritual da Mulher Poliglota, de Brenda Mars e de outros textos de forma a recriar na cena por meio de performances interpretações do universo feminino em relação ao espaço urbano. Em 2010 o grupo se apresentou no metrô de Belo Horizonte, durante a mostra Disseminação.

- Tropofonia: um laboratório de sons e sentidos. Programa de experimentação sonora que é produzido por núcleos artísticos e coletivos nas cidades de Rosário (Argentina), La Paloma (Uruguai), Belo Horizonte (Brasil) e Cochabamba (Bolívia).  O Imersão Latina é responsável pela articulação e divulgação da programação e atividades culturais destes países. Em 2010 o núcleo Belo Horizonte ganhou o prêmio Roquette Pinto de Rádio, uma promoção da Arpub, com o apoio da Petrobras e do Ministério da Cultura, via Lei Rouanet. Em dezembro foi realizado o encontro Tropofonia em Cochabamba que reuniu artistas de vários países da América Latina."

(Apud Brenda Marques Pena)

terça-feira, 12 de julho de 2011

OURO PRETO COMPLETA 300 ANOS” : MUSEU TRAI A HISTÓRIA DO BRASIL

O poeta mineiro Pettersen Filho, que mora no Espírito Santo, guardião da História hodierna, com incursões ao passado.mantém o GRITO CIDADÃO, do ABDIC e vale a pena acompanhar suas denúncias e também a divulgação das boas acontecências, pessoas, sempre atento.
Conheci-o pessoalemnte quase de relance, quando foi ao meu evento Poesia é Ouro, mas teve de se retirar para viajar, estava de passagem na capital mineira.Li e comentei seu livro "Inconfidente Mineiro" e conhecendo-lhe a mineiridade, entendo bem porque brada nesse texto abaixo.
Há tempos, ele autorizou-me a publicar seus textos, por isso, capto e colo aqui e vou divulgar.Muito pertinente.As cidades mineiras fazem anos:Ouro Preto, Sabará, herdeiras do Brasil colonial, neste 2011, têm muito a mostrar e memerecem ser preservadas. Sabará entrou no clima de coloração:as fachadas da cidade estão sendo pintadas,muita coisa restaurada.Na Semena Santa, vimos pela TV uma Ouro Preto poética e densa, instigando os brasielrios a conehcer mais de perto, a cara de nossa História, a história do desejod e Liberdade.Libertas Que Sera Tamen, escreveram os bandeirantes na bandeira de coração triangular vermelho...
E ainda temos nos espíritos, esse anseio de Liberdade.Mesmo que tardiamente, que nos chegue.Na vida pessoal,na social, na nacuonal,na mundial ,na opção de gênero, credo, nas escolhas simples e nas tão sérias quanto deveriam ser uma eleição, por exemplo.
Então, leiam abaixo a página de Petterson Filho,divulguem-na  ou ao link,  e opinem para o autor, que consegue tantas vezes, ver o avesso, lutar pelo que não aparece, gritar lá do outro lado de um contexto...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Do PEN Clube de Itapira, Instituto Imersão Latina, InBrasCi, IWA
:

http://www.abdic.org.br/ouro_preto_300_anos.htm

"OURO PRETO COMPLETA 300 ANOS” : MUSEU TRAI A HISTÓRIA DO BRASIL
Por : Pettersen Filho
Marcada por Ruas Enfeitadas, Discursos Oficiais e muita Pompa, a Cidade de Ouro Preto , em Minas Gerais, a primeira a ser tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade , no Brasil, fundada pelos Bandeirantes, ainda no Século XVIII, batizada com o nome de “Ouro Preto”, exatamente por ter sido lá descoberto o Metal Amarelo, “Ouro”, revestido por muita lama de Minério de Ferro, também comum na Cidade, determinando, pela coloração em que era encontrado, o nome da Cidade, Ouro Preto , está completando, essa Semana, 300 anos de fundação, repletos de História , Lendas, e muita...
Muita “Mentira” !
Posteriormente chamada de Vila Rica , tamanha a fortuna que havia depositada em seu subsolo, que logo despertou a cobiça da Metrópole Portuguesa , trazendo consigo a portentosa Inglaterra , a Cidade, uma das mais populosas no Mundo, ao seu tempo de glória e esplendor, bancou, quase que sozinha, o Capital com que se realizou a Revolução Industrial , na Europa, restando-lhe, como herança, nos dias de hoje, tão somente a “Riqueza Encardida” dos seus Prédios , e Igrejas , Históricas.
Sendo, no entanto, “Palco” do maior Movimento de Libertação da Colônia , ainda em finais do próprio Século XVIII, em 1789, Ouro Preto viu ser debelada a Inconfidência Mineira , entrando para História , como Mártir da nossa Independência , o Alferes Tiradentes : Joaquim José da Silva Xavier.
História entoada, cantada, recitada e declamada em nossas escolas infantis, bem ao encontro do ávido interesse Republicano , foi somente em 1891, no entanto, dois anos após a Proclamação da República , que o nosso “Herói”, esquartejado e decapitado pela Devassa da Coroa Portuguesa , quando da Conjuração , em 1789, então, resgatado do Ostracismo Monárquico , quem, inclusive, teve a sua Casa “Salgada, para que nada mais nascesse ali ”, e seus Herdeiros Proscritos , oportunidade em que, a República , então, recém instalada, e sedenta por um “Herói”, resgatou das Catacumbas da História o seu próprio “Herói Imortalizado”.
Tido, no entanto, como um “Ator Menor” da Conjuração, Tiradentes , quem recebeu, após tosco Julgamento , todo o “Peso” da “Pena” imposta por Portugal , quando outros, mais graduados, foram degredados para a África, Thomas Gonzaga e outros Poetas , passa para a História, ademais, sem qualquer Julgamento que o contemplasse, quase que, como um “Personagem Obscuro” a Figura do Poeta Inconfidente, Cláudio Manoel da Costa , brasileiro formado em Coimbra/PT, muito embora sendo o verdadeiro “Homem Proeminente” da Coroa Portuguesa , no Brasil, tendo funcionado como uma espécie de Ministro da Fazenda de Portugal , responsável pela “Arrecadação” da Coroa, realizada na “Casa de Fundição” – ora Casa dos Contos , justamente, onde foi encontrado morto, poucos dias após o evento da Inconfidência Mineira , a mais Alta Autoridade na Colônia , estranhamente, como uma espécie imprópria de “Castigo”, encontrado “Enforcado” na Casa – Casa dos Contos - hoje pertencente ao Ministério da Fazenda/Governo Federal , cuja administração incumbe à Casa da Moeda do Brasil , também responsável pela Memória Cultural , e Histórica , da época.
Menos preocupada, contudo, em relevar o “Conteúdo”, Histórico e Político do “Evento: Inconfidência Mineira”, ora menos relevante, em um Pais , que impõe ao seu Povo uma das maiores Cargas Tributárias do Planeta , de cerca de 40% do PIB – Produto Interno Bruto , bem menos que os 20%: “Quinto do Ouro”, imposto por Portugal, a Casa da Moeda acaba de lançar, na data comemorativa, Moeda Alusiva aos 300 anos da Cidade.
Inconformado com a “forma” que a Memória Nacional é tratada no Museu da Casa dos Contos , em Ouro Preto restrita a identificar, tão somente, as Moedas , e o Meio Circulante da época, como sendo mais importantes que a própria Inconfidência Mineira , em si, o Poeta , e Advogado, Antuérpio Pettersen Filho , autor do Livro Homônimo ao evento Histórico, intitulado “Inconfidente Mineiro”, após realizar Exposições Culturais em varias Cidades de Minas Gerais, acusa a Casa dos Contos de trair a Memória Nacional , e, após varias tentativas voluntárias de expor seu Trabalho no Museu , que recebe outras “Mostras – menos políticas”, ingressou, esse ano, com uma Ação na Justiça Federal, em Vitória/ES, onde mora atualmente, contra a Casa da Moeda e o Superintendente do Ministério da Fazenda , em MG, em que pleiteia o “Direito” de realizar sua Exposição na Casa, segundo a interpretação Poética em que considera que teria se dado o Evento.
Contudo, preferindo a “Versão” engessada , e burguesa da História, a Fazenda Pública , ainda não “Citada” nos autos, nunca se manifestou quanto ao pleito do Poeta, oportunamente, ofuscado pelos “300 Anos de Ouro Preto”, e a tal Moeda Comemorativa ???
Comemorar, afinal, o quê ? "


Texto publicado originalmente em http://www.paralerepensar.com.br/
ANTUÉRPIO PETTERSEN FILHO é Advogado Militante e Presidente da ABDIC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DO INDIVÍDUO E DA CIDADANIA além de EDITOR do Periódico Eletrônico JORNAL GRITO CIDADÃO”

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Rememória1-Elogio a Itamar Franco

Elogio a Itamar Franco  (I)

Morávamos em Juiz de Fora e eu trabalhava na hoje extinta Gazeta Comercial, quando Itamar Franco foi Prefeito, por duas vezes - de 1967 a 1971 e retornando em 1973 .
Eu costumava   acompanhar suas inaugurações  e eventos ,lembro-me de um março onde ele inaugurou o parque infantil dentro do Museu Mariano Procópio-e a criançada gritando seu nome- ele cortando a fita inaugural das expôs na Sociedade  de Belas Artes Antonio Parreiras, onde eu estudara com o Presidente da mesma, o Pimpinela, revejo na lembrança dos sábados onde o encontrava na Rua Halfeld, um calçadão famoso em Juiz de Fora, ou em coquetel no Museu Mariano Procópio.Uma vez, chamou-me para agradecer um poema que lhe dedicara, em seu aniversário, fazendo uma alegoria com a palavra indígena “Ita”-que é pedra, para sinalizar sua fortaleza e mar, para a persistência contínua(“agua mole em pedra dura”...).
Quando sua  primeira filha,nasceu, Georgiana eu, com a irreverência dos jovens, mas afetuosamente, publiquei na primeira página , a manchete Itamar, é Mãe! Na Manchester Mineira ele era conhecido assim: o Itamar.E eu,quando ia com D.Didi sua prima, tomar chá ou café em casa de sua mãe, D.Itália, muito educada e fina,  ouvia apenas “Itamarzinho” aqui, “Itamarzinho”ali.Dizem que ele não gostava de continuar sendo chamado publicamente pelo diminutivo.Ela era louca por ele, filho amoroso e que tantos orgulhos lhe deu  - em pequeno, entregava as marmitas que ela fazia, viúva de um engenheiro .D.Itália era encantadora, com uma fitinha de cetim no cabelo, da cor da roupa, um lacinho de lado sobre a “brancabeleira”, prata pura .A irmã, pintora Matilde Franco, morava no Rio , artista plástica,eu me  encontrava com ela em salões da SBAAP –e também referia-se ao mano como Itamarzinho.tempos atrás,  D.Didi mandou-me, de Campo Grande,onde mora atualmente , um livro-álbum com as telas da Matilde.E o mano renomado ali está retratado vários vezes, por seus pincéis.pelas fotos, vê-se o belo homem que foi na juventude .O famoso “topete” era um redemoinho de nascença, que à juventude,quando tinha muitos fios de cabelo, não se destacava.Os cartunistas aproveitaram esse traço e as charges sobre ele  exploraram muito  o famoso topete.
Sobre o amor imensurável às duas filhas, falou-me muitas vezes, talvez porque eu cursasse Psicologia.Era um pai extremado.
Certa feita, já nos anos 70, eu estava em  frente ao palanque de um comício, onde ele, senador, já discursara pelo candidato a prefeito, seu correligionário- .Calor e sol sobre a massa humana,  quando vi , um assessor ou correligionário chegar e dizer-me que ele mandara me chamar.Foi receber-me na lateral e quando agradeci, disse, “daqui de cima, você parecia uma garça ou um anjo, todas essas peninhas, não ia deixá-la ao sol”.É que eu vestia uma bata cujo decote era ornado de penas brancas.Ri e daí para frente, seguindo suas instruções, chegava para fazer alguma reportagem e já me apresentava na entrada do  palanque.Se era galante, era também extremamente respeitoso .
Meu chefe de redação, Gilson Guilhon Loures (*) , autor de um livro sobre  ele, era amigo e fã de carteirinha de seu trabalho e chegava à redação com noticias frescas de seus projetos, atos e coragem. Abaixo, o link de entrevista com ele , Gilson( que foi padrinho de casamento quando me casei com o poeta e jornalista Messias da Rocha ) e comigo, apêndice de uma dissertação de mestrado de Cássia Borges, que por e-mail, mandou-me as perguntas .Trata de assunto sobre a imprensa e a economia nos Anos 80 /70, na qual  Guilhon e eu falamos da Censura que todos sofríamos.

Itamar Augusto Cautiero Franco  sempre quis governar Minas Gerais, mas antes, foi ao topo, sendo o 37º presidente da República Federativa do Brasil. Substituindo Collor, depois do impeachment deste. Notável registrar que nada pode ser levantado contra ele.Em redações de jornal, , ouve-se falar de tudo que há nos bastidores do Poder, mas nunca se falou absolutamente nada contra sua honradez.Mais tarde, realizou o sonho , foi Governador de Minas e era de uma mineiridade inconteste-tanto que chamaram seu Governo Federal de...de República do Pão de Queijo-acepipe mineiro que não faltava em suas reuniões com amigos, mesmo em Brasília.Sua naturalidade era baiana porque D.Itália deu-o  à luz em um navio, nas costas baianas.
Certa feita, recebi um recado do amigo trovador Sinval Emílio da Cruz , dono da Folha Mineira, convocando-me a entrevistar Itamar-então senador da república- que queria dar uma entrevista sobre seu projeto de Denúncia Vazia-“mas só quer você, pois disse que voce é uma repórter que nunca distorceu o que ele diz”.Reservaram uma sala na Prefeitura, curiosamente com as paredes toda forradas de roxo, acho que veludo.Ficamos um bom tempo nesse colóquio.Não era época de Internet, de forma que não tenho mais a página com essa reportagem. O  querido jornal  fechou e soube, já morando fora, que ele comprara, para ajudar o velho amigo Theo Sobrinho, a Gazeta Comercial, que era o órgão oficial da Prefeitura .Esta,já fora de moda, pois enquanto os Diários Associados estavam na época da rotatórias, ainda imprimíamos tudo com linotipos, as imagens eram obtidas através de clichês.No entanto, o tradicional jornal era ao órgão oficial da Prefeitura.
Lembro-me que , na biblioteca do Parque Municipal, ficavam suas grandes encadernações em capa dura .Qualquer dia, vou a Juiz de Fora fotografar digitalmente, essas preciosidades.Na verdade, eu tinha a coleção toda de meus anos de trabalho ali, mas uma enchente na Ilha do Amor-S.Luiz do Maranhão, nos Anos 80, onde morei, casada com o Engenheiro civil Eduardo Lopes da Silva, inundou  a linda casa que alugáramos e os jornais  colaram-se uns aos outros.Colocávamos  no muro para secar, vinha mais chuva...tenho recortes,mandados pela artista plástica Vilcar, com as notas que dava sobre suas exposições e premiações e algumas folhas avulsas.

Universitários o adoravam.Ele fora estudante destacado na Escola de Engenharia, da UFJF,ia aos eventos dos DA, mantinha-se perto dos mais jovens,

O testemunho que quero dar, todavia, não é bem conhecido dos demais.Refere-se ao grande coração desse mineiro ilustre: eu lecionava no Grupo Escolar José Freire, no Bairro Industrial , que funcionava em uma casa de dois andares, um sobradinho velhíssimo.Estávamos dando aula e o reboco caía sobre a cabeça das crianças, da nossa, as "professorinhas".A Diretora, D.Hyrtes Felga, tentou paliativos: começamos a lecionar nos salões da paróquia  e no Clube Industrial, as divisórias entre s classes, eram de pano, de forma que se uma professora chamasse um nome comum- Terezinha ou Aparecida, por exemplo- várias vozes respondiam,tínhamos de murmurar, para uma aula não se misturar com a da colega ao lado.
Então, fiz uma reportagem a respeito.Minha missão de jornalista...
Para minha surpresa, Itamar chamou-me para dizer que a Prefeitura mandaria para o grupo escolar,  que era estadual ,dois prédios pré fabricados.E o fez, nas férias .Lindas salas, onde jamais dei aula, porque naquele ano, D.Hyrtes colocou-me para desenhar provas escolares feitas no mimeográfo e  manuscritas, na Diretoria . Tive outra surpresa: dois vereadores, na Câmara Municipal, fizeram um “Ato de Louvor” pela coragem que eu demonstrara.Coragem? Sim , pois estávamos em plena Ditadura Militar, toda eivada pela Censura, explicou-me o grande amigo e mentor  jornalista Paulo Lenz, irmão do Sr.Theo Sobrinho .”Você, ousou denunciar o Estado, tenha cuidado “,disse-me ele.Mas eu só pensara no bem estar das crianças,não estava fazendo oposição alguma , no verdadeiro sentido da época, queria apenas melhorar o status físico
-espacial da escola.Era uma atitude jornalística e assertiva, também por amor ao magistério.Jamais esqueci isso, pois, apesar de merecer tanta atenção e respeito de Itamar , eu nada lhe pedira.
Noutra feita, eu estava no INAMPS, onde trabalhava no Setor de Estatística, quando a colega Madalena  - que tinha  diariamente uma terrível cefaléia  de hora certa, no que era muito criticada porque ia para casa mais cedo, menos por mim, que cursando Psicologia, arvorava-me em querer conhecer melhor os seres humanos-pediu-me que saísse com ela porque iria conversar com Itamar, em sua firma de Engenharia.Ela era apaixonada por Cristo.Todos os meses eu desenhava um novo para ela, que colava a série dentro da porta do armário de seus jalecos brancos e cor de rosa – ela ia pedir-lhe material de construção;
Àquela época,compráramos,por sorteio de lotes,  pela cooperativa dos funcionários, terrenos perto do aeroporto .Ela ali construía uma casa, mas queria uma capelinha pelo “seu” Jesus.Auxiliar de enfermagem, trabalhava na  Dermatologia e andava com o dinheiro curto .Fui e ele, sorridente-estava em visita à cidade- prometeu mandar o material de presente.E o fez. Anos depois , soube .contristada, de sua morte:a cefaléia era causada por um hemangioma, soube-se então.
Uma vez, estávamos no Museu Mariano Procópio e ele ao lado do fiel escudeiro Guilhon Loures.Meu chefe de redação me chama e diz sorrindo :”Itamar disse aqui que voce é uma borboletinha repórter, fica daqui para ali, borboleteando...Quando todos param e vão relaxar, você continua entrevistando, anotando”.Olhei para o Prefeito,  meio sem jeito, pois era tímida.E surpreendi o político com o rosto rosado  todo vermelho...
Gosto de lembrar as tantas reportagens feitas.Jamais ouvi nada contra sua honestidade.Mesmo os partidaristas contrários, jamais o criticavam em tão importante aspectos.Então, não quero realçar aqui seu savoir-faire de engenheiro e político experiente que se foi.Mas esse seu caráter, que abraçava o “ser honesto”, algo que de que todos os seres humanos jamais deveriam abrir mão e que nele era natural , genuíno.O exemplo fica.Que muitos possam seguir-lhe as pegadas, num país onde as falcatruas se sucedem e não se passa um dia em que não tenhamos notícia de alguma desonestidade de políticos ou asseclas .Milhões de brasileiros e entre eles, um homem se destaca por uma longa vida de brasileirismo, honradez, sobretudo, essa honestidade necessária e vital ao desenvolvimento de um país.Tenho orgulho em ter privado de sua confiança, nas entrevistas que me concedeu.E esperança de que as pessoas do Bem, assim possam permanecer sem ceder às armadilhas do Poder Público.

Clevane Pessoa
Belo Horizonte, 11 de julho de 2011



1.                             (*)Clevane_Em_Pessoa: Jornalismo Econômico na imprensa de Juiz de ...
10 ago. 2010 – Publico apenas as entrevistas com Gilson e eu. ... O advogado e jornalista Gylson Guilhon Loures trabalhou na imprensa juizforana nas décadas de 1960 e 1970, ... Permaneci ali até quando o Itamar Franco a comprou. ...clevanepessoa.blogspot.com/.../jornalismo-economico-na-imprensa-de.html


Em meu blog acima, refiro-me ao trabalho de Cássia Bosges)monografia) :
www.facom.ufjf.br/documentos/downloads/projetos/...2/CassiaBorges.pdf

sábado, 9 de julho de 2011

Conceição Piló, Frágil muito forte, nos deixa mas fica.

Recebi da Presidente da IWA, do qual sou membro, em primeira mão, a noticia de que a Dra..Conceição Piló, Curadora do Palácio da Liberdade em Belo Horizonte e Diretora da IWa aqui, não mais se encontrava entre nós.
Eu passara o dia trabalhando no Word e com a Tv ligada no canal de notícias 40, para acompanhar a partida de Itamar Franco. Levei um susto, comovi-me com o poema que a amiga escreveu afiançando a compreensão que lhe devotava Conceição Piló.
Passaram-se alguns dias, até que hoje, venho aqui para escrever sobre as duas perdas.

Rememoro quando a vi pela primeira vez, depois dela estar idosa: no evento Poesia é Ouro, que aconteceu no Centro Cultural Belo Horizonte (castelinho na rua da Bahia com Augusto de Lima) onde comemorávamos meus cinquenta anos de Poetisa- o primeiro poema foi publicado quando eu tinha dez-e em 2007, completei sessenta anos - tudo organizado sistematica e encantadoramente por Karina Campos. Bibi ,sua prima, vestida de borboleta, declamou esse poemeto primevo.Pois bem, estávamos entre uma paresentação da banda Chévere e a de Ricardo Evangelista com Sueli Silva (leia-se Sarau Tropeiro) , quando adentraram, pelo auditório, dua smulheres :uma bem alta, Silvia Motta e uma mignon, Conceição Piló.Silvia,   entrou falando alto e dizendo que conhecia-me por um poster de minhas trovas que a trovadora
Zeni de barros Lana  da UBT/BH, lhe presenteara.
E, para minha surpresa, as duas traziam-me um titulo, de Poeta Honoris Causa-para os oito países lusófonos (*). Na foto, você veem esse momento:

D.Conceição, sempre elegante, aguarda os cumprimentos de Silva Mota.
 De vez em quando , nos falávamos ao telefone-ela, uma das poetas mineiras selecionadas para o Projeto POIETISA, que vai homenageá-la no livro a ser publicado neste ano.Ela gostava muito de Terezinka Pereira, também mineira, e às vezes, conversávamos sobre a IWA,sobre arte.Uma criatura aparentemente frágil e delicada,mas muito forte e que amava a mineiridade, o Palácio da Liberdade, onde viu atuarem tantos Governadores mineiros.Contaram-me que numa das tocas de Governo, ela fora dispensada por motivos politiqueiros -ela , tão digna e que amava a Política - mas continuou a trabalhar diariamente, com a mesa no corredor.

De vez em quando, na Rede Minas de TV, passa a excursão pelo palácio amado, com ela ciceroniando para os visitantes,no caso, para os telespectadores,  cada um dos cômodos bem cuidados .Sempre revejo, era como estar com ela ,pessoalemnte.

No Paz e Poesia de 2008 e 2009, distribuimos muitos poemas impressos em papel couché e o dela era sobre a Língua Portuguesa.mas não era poeta  apenas , mas também uma pluridimensionada artista, que abraçava estilos e técnicas variadas.Desenho,pintura, gravur, vejam abaixo:








Em 2009, quando o presidente de Poetas del Mundo , Arias Manzo, a Embaixadora Delasnieve Daspet, a convidada Diva Pavesi e tantos cônsules e Poetas del Mundo estiveram na capital mineira, puderam conhecer o Pálácio do Governo cito, por suas palavras.
Parecia incansável, apesar da idade e da saúde, no mesmo encontro, participou, por exemplo, da visita à edição especial do MUNAP (Museu Nacional da Poesia) , cujo espaço do Sementes de Poesia, uma de suas ações mais conehcidas, fica na Praça dos fundadores, dentro do extenso Parque Municipal Américo Renê  Gianetti e requer uma boa caminhada  :

Lendo poemas-pequena, grande ; frágil ,forte; delicada mas firme.


Anos antes...

Na primeira fila, onde gostava de sentar-se, D.Conceição Piló é a segunda acadêmica, da esquerda para a direita  (Evento:Mãe do Ano, homenagem a Conceição Abrittas, pelo inBrasCi, através de sua Governadora, Andréia Donadon) .Foto:J.B.Donadon -Maio 2009


Em minha posse na Academia Feminina  Mineira de Letras, conversamos longamente, ela muito bem posta , pintada , trêmula-uma rocha de presença valiosa. Mais uma vez, lembramos Terezinka e o IWA,lamentando que ela não pudesse vir ao Brasil naquele ano (2009).

Bem , dessas pessoas de não esquecermos jamais, Conceição Piló, deixa saudades, admiração, respeito e reconehcimento , sua obra, poemas e artes.No coração dos amigos, um lugar cativo.

A Dra.Terezinka Pereira assim escreveu:


"

CONCEIÇÃO  PILÓ
2 DE JULHO, 2011
A linguagem das coisas,
a visão do universo real,
os pequenos milagres
perdem-se no paralelo da lírica
por audacioso e encantado.
Nao posso dizer que partiste ao mais além
porque dentro de meu pensamento estás,
Conceição, companheira de sempre.
Quem sabe se é que minha voz
fala com a tua para estabelecer
um sem-limite entre nós e o paraíso da paz
onde se colocou tua valiosa presença?
Agora compreendo porque
há mais estrelas no céu
e por quem elas brilham tanto!
Até sempre, Conceição Piló:
sempre me entendeste!
TERESINKA PEREIRA




"A Dra. Conceição Piló, IWA, nascida a 7 de setembro, 1927, foi poeta, artista, curadora do Palácio da Liberdade em Belo Horizonte. Fez-se membro da IWA em 1992, foi nomeada Diretora da IWA no Estado de Minas Gerais em 1993, em 1994 recebeu o Certificado de "Lady of the Year" pela IWA, em 1995 recebeu o Certificado de "Best Artist of the Year", em 2004 recebeu o Certificado de "Best Art Collector of the Year", em 2007 recebeu o Diploma de Doutora Honoris Causa da IWA, e em 2008  recebeu o título de "Mulher do Ano" pelo Clube Feminino Internacional de Belo Horizonte & o Palácio da Liberdade."TP-IWA-EU




      A mineira Terezinka Pereira.