sábado, 22 de janeiro de 2011

Índice geral da revista Guatá-Autores-Poesia

______Índice gerald e autores na pótima Revista Guatá, onde adoro estar  (visitem!) ://www.guata.com.br/poesiasempre/index.htm ____________________________

Poesia Sempre - Índice


 

2 comentários:

  1. FLUIDOS DE PÓ.

    Carlos Silva
    Deixei um verso entalado na garganta da solidão, bebi meu medo, esfreguei meu ego nas paredes sombrias do desconhecido mundo que algemava-me tentando prender meus sonhos.
    Mergulhei em lágrimas secas, dividi o pão que nunca comi, com os cachorros que me alimentavam a alma, com o resto daquilo que eles traziam do além mar, do além eu, do além do além só do além tudo e do além nada..
    Depurei minh'alma em tantas vozes e gemidos roucos, despolitizei o cerne de quem tentava ocultar-me o saber da verdadeira e tão cruel verdade, que amassara sonhos, que apertara dedos, que extraíra sangue de ignorância farta.
    Os olhos de quem me torturava na fome, na sede, na falta de mim, na falta de sexo, ha muito negada a mim.
    Eu conto as letras, formo frases indico palavras que as vezes nem o vento consegue lê os meus dizeres não ditos, prefraseados no medo, entalado na garganta do não querer mais saber de mais nada.

    Carlos Silva
    https://www.facebook.com/carlos.silva.988373

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  2. FLUIDOS DE PÓ.

    Carlos Silva
    Deixei um verso entalado na garganta da solidão, bebi meu medo, esfreguei meu ego nas paredes sombrias do desconhecido mundo que algemava-me tentando prender meus sonhos.
    Mergulhei em lágrimas secas, dividi o pão que nunca comi, com os cachorros que me alimentavam a alma, com o resto daquilo que eles traziam do além mar, do além eu, do além do além só do além tudo e do além nada..
    Depurei minh'alma em tantas vozes e gemidos roucos, despolitizei o cerne de quem tentava ocultar-me o saber da verdadeira e tão cruel verdade, que amassara sonhos, que apertara dedos, que extraíra sangue de ignorância farta.
    Os olhos de quem me torturava na fome, na sede, na falta de mim, na falta de sexo, ha muito negada a mim.
    Eu conto as letras, formo frases indico palavras que as vezes nem o vento consegue lê os meus dizeres não ditos, prefraseados no medo, entalado na garganta do não querer mais saber de mais nada.

    Carlos Silva
    https://www.facebook.com/carlos.silva.988373

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