terça-feira, 31 de maio de 2011

PRÊMIO “LETRAS NORDESTINAS” DE LITERATURA – Medalha Luiz Gonzaga

De: Benilson Toniolo <http://br.mc1203.mail.yahoo.com/mc/compose?to=benilsontoniolo@bol.com.br>
Data: 30 de Maio de 2011 17:00
Assunto: PRÊMIO “LETRAS NORDESTINAS” DE LITERATURA – Medalha Luiz Gonzaga






PRÊMIO “LETRAS NORDESTINAS” DE LITERATURA – Medalha Luiz Gonzaga

"O Centro de Ação Literária de Campos do Jordão promove o PRÊMIO LETRAS NORDESTINAS DE LITERATURA – MEDALHA LUIZ GONZAGA, com o objetivo de estimular o estudo da obra de autores nordestinos.

Categorias: Ensaio, Artigo ou Resenha.
Definições (Michaelis): Ensaio: Artigo extenso escrito livremente sobre um assunto sem pretender aprofundá-lo; Artigo: Escrito de jornal ou revista; Resenha: Descrição minuciosa.

Forma de envio: Somente 01 texto por concorrente, texto em prosa em uma das categorias acima citadas, sobre a vida e a obra de qualquer autor nascido no Nordeste do Brasil, em 01 via, com o nome do concorrente identificado (sem pseudônimo).

Período de Inscrições: 01 de junho a 31 de julho de 2011 (valendo a data-limite no carimbo da postagem).

Taxa de Inscrição: não haverá (inscrição gratuita).

Endereço de Envio: Benilson Toniolo, Rua Oscar da Matta, 685 – Floriano Pinheiro, Campos do Jordão, SP CEP 12460-000. Não serão aceitas inscrições por e-mail.

Premiação: 1. Lugar: Medalha Luiz Gonzaga; 2. e 3. lugares: medalhas. Não haverá distribuição de certificados de participação.

Observação: Por ocasião da composição da Biblioteca Benício Antonio de Oliveira, o Centro de Ação Literária solicita aos participantes a doação de livros (não obrigatória para a participação no Concurso)."


Maiores informações: (12) 9117-6739 begin_of_the_skype_highlighting              (12) 9117-6739      end_of_the_skype_highlighting ou benilsontoniolo@bol.com.br .

IV Antologia de Poetas Lusófonos



Através do divulgador cultural e poeta Darlan Tupinambá Padilha, recebo a chamada de Sandra Amaro, para participação na exitosa Antologia de Poetas Lusófonos, já em quarta edição.


De: Folheto Edições & Design <folhetoedicoes@gmail.com>
Data: 18 de Maio de 2011 10:03
Assunto: IV Antologia de Poetas Lusófonos - Inscrições abertas
Para:

Exmo(a). Sr(a).,

Venho por este meio, informar que as inscrições para a IV Antologia de Poetas Lusófonos já se encontram abertas. O prazo de entrega dos trabalhos termina a 31 de Agosto de 2011.

Depois do sucesso das Antologias de Poetas Lusófonos anteriores, a Editora Folheto Edições & Design com o apoio institucional de várias Associações, Academias e Instituições dos Países Lusófonos, entendeu lançar o regulamento para a IV Antologia de Poetas Lusófonos com o intuito de continuar a promover a Poesia e os Poetas dos Países Lusófonos. Assim como promover um elo de ligação entre todos os Poetas da Língua Portuguesa.
Segue, por isso, em anexo, o regulamento e ficha de inscrição para a IV Antologia de Poetas Lusófonos.

Caso não consiga abrir o formato PDF a pedido enviarei em word.

Aceite os meus agradecimentos antecipados, pela atenção dispensada.

Atenciosamente,

Sandra Amaro
(Técnica Superior de Comunicação)
 

Folheto Edições e Design, Lda
Praça Madre Teresa de Calcutá
Lote 115, loja 1
2410-363 Leiria

Tel./Fax: 244 815 198
Email: amaro204@gmail.com // folheto@gmail.com
Blog: http://folhetoedicoesdesign.blogspot.com/
Solicitei-lhe o regulamento em PDF e ela atendeu-me gentilmente:

"Exma. Sra. Clevane Pessoa,
Tal como nos solicitou segue em anexo o regulamento e a ficha de inscrição da IV Antologia de Poetas Lusófonos em Word.
Obrigada também pela divulgação desta iniciativa.
Obrigada pela atenção dispensada.
Os meus melhores cumprimentos,

Sandra Isabel Amaro
(Folheto Edições & Design)"
Então, Poetas lusófonos, leiam e participem: 

"IV Antologia de Poetas Lusófonos

Regulamento

1.º Depois do sucesso das Antologias de Poetas Lusófonos anteriores, a Editora Folheto Edições & Design com o apoio institucional de várias Associações, Academias e Instituições dos Países Lusófonos, entendeu assim, lançar o regulamento para a IV Antologia de Poetas Lusófonos com o intuito de continuar a promover a Poesia e os Poetas dos Países Lusófonos. Para a IV Antologia estão já agendadas apresentações para Paris (França), Zurique (Suíça) Leiria, Porto e Açores.
Desta forma, a IV Antologia pretende ser novamente um elo de ligação entre todos os Poetas da Língua Portuguesa. A IV Antologia terá, além dos poemas a seleccionar, algumas notas de várias personalidades do Mundo Lusófono.

2.º A IV Antologia de Poetas Lusófonos destina-se a todos os cidadãos naturais dos Países Lusófonos que residam em qualquer país do Mundo.

3.º A IV Antologia de Poetas Lusófonos é coordenada editorialmente pela editora Folheto Edições & Design. A selecção dos poemas a editar é da responsabilidade da Comissão de Avaliação, constituída por elementos de três instituições ligadas à Lusofonia.

4.º Para fazer parte da IV Antologia de Poetas Lusófonos cada participante deverá enviar até cinco poemas de sua autoria, com o máximo de 30 linhas (cada poema). Cada candidato responderá perante a Lei por plágio, cópia indevida ou outro crime relacionado com direitos de autor.

5.º Cada autor deverá enviar uma pequena nota de apresentação (máximo 4 linhas) e respectiva fotografia, para publicação junto do primeiro poema.

6.º O tema dos poemas é livre, cabendo no entanto à Comissão de Avaliação, considerar a pertinência da sua publicação. Todos os trabalhos inscritos serão submetidos à Comissão de Avaliação que, em tempo útil, informará o participante sobre a selecção, ou não, do(s) poema(s) enviado(s). Os critérios de apreciação serão da responsabilidade da Comissão de Avaliação.

7.º Os poemas deverão ser digitados em Word, corpo 12, Times New Roman, em língua portuguesa e deverão ser entregues em formato papel ou digital.

8.º Os poemas deverão ser enviados, ou entregues, para: Folheto Edições & Design –Praça Madre Teresa de Calcutá, Lote 115, Loja 1 – 2410-363  Leiria – Portugal,  ou  através  do  endereço  electrónico folheto@gmail.com, até ao dia 31 de Agosto de 2011, acompanhados da respectiva ficha de inscrição. Este regulamento e ficha de inscrição estão disponíveis em: http://folhetoedicoesdesign.blogspot.com ou poderá obtê-lo enviando uma mensagem com a sua requisição para o endereço electrónico seguinte: folheto@gmail.com.

9.º a) Para ter, então, o(s) seu(s) poema(s) incluído(s) na IV Antologia de Poetas Lusófonos, após a selecção da Comissão de Avaliação, o autor seleccionado deverá finalizar a sua inscrição mediante pré-pagamento no valor de 20 Euros ou 28 Dólares (USA) por cada poema seleccionado (máximo de 5 poemas) e respectivos custos de transferência bancária (se for o caso). Na falta dessa inscrição final, ficará cancelada a participação do poeta no projecto em questão. Este pagamento só deverá ser feito depois do participante ser contactado, por escrito, pela Folheto Edições & Design. Isto é, cada poeta com o(s) seu(s) poema(s) seleccionado(s), será contactado de forma personalizada. Assim, o referido pré-pagamento dará direito ao autor receber 1 (um) volume da IV Antologia por cada poema seleccionado, a enviar via CTT após a primeira apresentação pública. O valor em causa já incluí os custos de envio.

b) No caso de existir lucro com a publicação da IV Antologia de Poetas Lusófonos este será direccionado para a V Antologia de Poetas Lusófonos.

c) Cada participante terá direito a um certificado de participação que será entregue no dia da apresentação da IV Antologia, ou enviado pelo correio caso o(s) participante(s) não possam comparecer à apresentação da referida obra.

10.º A IV Antologia de Poetas Lusófonos terá o formato 17 x 24 cm, miolo papel IOR de 90 gr.s a uma cor, capa a 4/0 cores de 240 grs. Será editada, impressa e publicada pela Editora Folheto Edições & Design. Será ainda feito o registo da obra através do Depósito Legal e inscrição no ISBN (International Standard Book  Number).

11.º Os poemas seleccionados, depois da edição da IV Antologia de Poetas Lusófonos, poderão ser publicados noutras edições fora do âmbito da Folheto Edições & Design, visto que a Editora não assume os direitos dos mesmos, entendendo que cada autor é inteiramente livre de publicar os seus poemas onde e quantas vezes o entender.

12.º O participante assume o compromisso de conhecer e cumprir este regulamento e aceitar as decisões adoptadas pela Editora Folheto Edições & Design, entidade responsável pela coordenação e direcção da IV Antologia de Poetas Lusófonos. O não cumprimento deste regulamento implica a exclusão dos trabalhos na IV Antologia de Poetas Lusófonos. Relembramos que esta Antologia é reconhecida pelo Governo Civil do Distrito de Leiria.


Ficha de inscrição
IV Antologia de Poetas Lusófonos

Nome Completo:

Data de Nascimento:
      
(dd/mm/ano)
Sexo:
Feminino
Masculino
Naturalidade:

País onde reside:

Bilhete de Identidade

Arquivo:

N.º de Contribuinte:

Endereço:

Código Postal/CEP:
            -        Local.:
país

Telefone:

Fax:

Telemóvel:

E_mail:

Web:

Blog:



sexta-feira, 27 de maio de 2011

POESIA PARA PARAR O TEMPO- por Clevane de Araújo Lopes Pessoa -EXPO na RODOVIÁRIA-You TUBE E OUTROS ESPAÇOS

 O poeta Dayrell e a ilustradora Iara Abreu.
 Clevane Pessoa e Iara Abreu, com POESIA PARA PARAR O TEMPO, no SEMENTES DE POESIA do MUNAP-BH/MG-Parque Municipal.


Poesia Para Parar o Tempo ( Exposição )
Categoria: Exposições
GRATUITO
Data: 17/05/2011 a 05/06/2011
Local: Rodoviária
Praça Rio Branco, s/nº - Centro
Tel. 3271-3000
das 8h às 20h. Exposição de Antônio Carlos Dayrell. A mostra apresenta poemas visuais, crônicas que examinam o cotidiano e desenhos contextualizados, elaborados pela artista plástica Iara Abreu, ilustradora do livro artesanal que dá nome à exposição. A mostra fica aberta ao público na Galeria de Arte do terminal, no hall principal. Entrada Franca.

Fonte: 
cita em http://samontepoetico.blogspot.com/

Em 24 de dezembro de 2009, publiquei a página abaixo sobre o livro POESIA PARA PARAR O TEMPO, de Antonio Dayrell.

 

Atualmente  ele a expõe na Rodoviária (Galeria de Arte) de Belo Horizonte.

 

Iara Abreu, sua ilustradora oficial, sinaliza a que acompanhemos  a mostra e o depoimento de Dayrell em  http://poesiadelivery.blogspot.com  e  

 http://poesiaparapararotempo.blogspot.com/2009/12/poesia-para-para-o-tempo-antonio.html

 

POESIA PARA PARA O TEMPO ANTÔNIO DAYRELL O POETA VIVE ATRAVÉS DE SEUS VERSOS, por  CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES

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Poesia Para Parar Tempo, Segundo Dayrell
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O tempo é sempre algo a ser vivido, entendido e, por desejo, detido. O tempo de idade deveria parar, pelo menos aos quarenta anos, fisicamente, e a pessoa continuar o amadurecimento espiritual e de personalidade. Mas a decadência é inevitável. Cronometrar vem de CRONUS, Deus do TEMPO, o mesmo SATURNO, para os romanos, cuja história é de canibalismo:
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Comentários sobre o livro, por Clevane de Araújo Lopes Pessoa
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Nas metáforas do Mito, CRONOS, filho de URANO, castra seu pai, o “Deus do Céu”, que não morre, mas CRONOS toma posse de seu trono. A mitologia é cheia de incestos e ele casa-se com a sua irmã, chamada REIA.
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Um oráculo lhe dissera que um dos seus filhos o destronaria e assassinaria. Muito ambicioso, ele passa a devorar cada filho que nasce.
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REIA, revoltada e infeliz, pede ajuda a GEIA (a Terra) e a URANO (o Céu). Então, pode ocultar seu último filho, ZEUS, mais tarde, Senhor do Olimpo, a morada dos Deuses – enganando-o ao lhe dar para devorar, uma pedra, que embrulhara em tecido. Ele a engole sem perceber a trama.
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Percebendo essa relação temporal do ser com todas as coisas, que tanto fascina os poetas, o singular e apaixonante Mário Quintana escreve:
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“O tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.”
(Mário Quintana)
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O autor de POESIA PARA PARAR O TEMPO, Antônio Dayrell
e sua ilustradora Iara Abreu, em uma edição do "Terças Poéticas",
nos jardins internos do Palácio das Artes - BH.
(Créditos: Brenda Mars)
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Então, aqui encontramos a chave: tememos o Tempo, pois ele nos empurra lentissimamente dia a dia, minuto a minuto, para a Morte - a mesma à qual nos condenaram os deuses. Mas o poeta quer ser eterno, então, através da palavra, realmente perene, quanto melhor e bela, mais eterna, mais seu nome será lembrado e digo sempre que o poeta não morre, não enquanto for lido: vive através de seus versos...
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Então, Antonio Carlos Dayrell, intitula seu livro de POESIA PARA PARAR O TEMPO e diz :
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"Parei no tempo
Para escrever.
Quem disse que
o tempo não pára?
Para mim, simplesmente,
Não começou..."

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(in “Poesia Para parar o Tempo”, que nomeia esse poema e intitula o livro)
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"
Esse início, mostra a continuidade da vida desejada, para o homem de fé, um símbolo ou metáfora de eternidade, de continuação após a morte terrena, mas numa abertura ao fazer contínuo, algo de sua personalidade. Advogado e maquetista, criou e executou pacientemente a pomba da Paz, que foi entregue no evento Paz e Poesia a diversas pessoas.
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O próprio livro, foi feito artesanalmente, com a ajuda importante da ilustradora, Iara Abreu, que buscou, com seu talento, interpretar, com imagens, a mensagem de cada poema do amigo. Dayrell vai longe nessa incursão poética. Lembra ancestrais-vikings-“eternos combatentes, unidos pelo ideal da paz”(...) , projeção de seu prórpio “combater o bom combate”.


Para a prima Dinorah Carmo, jornalista - a quem conhecemos por ele apresentada, no “BH na paz” de 2008, oferece “Invocação”, dirige-se ao Senhor Ar, à Senhor Terra, à Senhora Água, ao Senhor Fogo, falando aos quatro elementos, franciscanamente.
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Também, para Pierre Weil, in memoriam, criador da Universidade da PAZ, fala da paz, tem seu interesse e prática:
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(...) “Pela Paz envolveram a humanidade em temor”...
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Para Iara Abreu, que ama e desenha felinos urbanos, escreve “Bicho Solto”, onde comenta que os gatos (...)“habitam a nossa imaginação”(...)
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Belorizontino, formado pela PUC em Direito, onde também , pelo IEC, é pós graduado em Direito de Empresa. Trata-se de uma pessoa que tem por característica marcante ser amigo de seus amigos, prestativo, solidário.
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Iara Abreu , outra pessoa a quem os amigos admiram e prezam, grande ilustradora de poemas, é licenciada em desenho e plástica pela FUMA, em Belo Horizonte. Uma parceria deveras harmoniosa.
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E, “pára parar o tempo”, em busca das metáforas da eternidade, leia Dayrell.
MASCOTE DO PAZ & POESIA 2009
Protótipo Antônio Carlos Dayrell
Foto e Cenário Iara Abreu
Direção Clevane Pessoa, Marco Llobus
e Cláudio Márcio Barbosa.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
(in: Poesia para Parar o Tempo, Segundo Dayrell)
Fonte:
http://achamarteblogspotcom.blogspot.com/2009/12/poesia-para-parar-o-tempo-segundo.html
achamarte
" Prêmio Dardos (...)cada blogueiro mostra (...) em transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais(...) criatividade (...)pensamento vivo (...) intacto entre suas letras, entre suas palavras.” ConcedidoporLeila Míccolis.
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SERVIÇO:
Tempo, Cronos e Kairos "Está difícil achar tempo pra tudo o que temos vontade de fazer, não?Como "perdemos" tempo fazendo tantas coisas, e sobra bem pouco pra cuidar de nós mesmos!Veio um poeminha sobre o tempo na minha cabeça, depois resolvi fazer uma pesquisa sobre a palavra "tempo".Pra quem conhece mitologia, temos o mito de Cronos.
Cronos, ao sentir a ameaça de ser destronado por um dos seus filhos, come-os assim que nascem, engole pedra embrulhada em pano (vai ter que ler o mito pra saber).Uma tentativa de autofagia do tempo? Tudo que nasce do tempo é devorado pelo próprio tempo?Freud explica, ou Jung, desculpe.
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Cronos, palavra grega que significa o tempo medido pelo relógio. Cronos é o tempo linear, em seqüência. Ele quem dita o ritmo de nossas vidas.
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E existe outra maneira de abordar a vida: kairos. O tempo passa a ser algo que é vivido, algo do qual se tira valor. Sempre perguntamos "você passou bem o dia?" , claro que não queremos saber do tempo linear, mas da qualidade desse tempo, ou seja, kairos é o tempo qualitativo.
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E agora, como sincronizar Cronos e Kairos?
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"CHRÓNOS FUGIT" - então: "CARPE DIEM"!!!
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Bibliografia transcrita:

quinta-feira, 26 de maio de 2011

RICARDO EVANGELISTA EM PONTO DE BALA

 Ricardo Evangelista , sociólogo poeta, pesquisador do Tropeirismo Mineiro , publica sempre interessantes e criativos  trabalhos.Inaugurou-se no papel com MOJEPOTARA,termo indígena,  com tradução aproximada para Acender a Luz, Acander a Fogo - foi quando checi sua inspiração apurada.
Depois, criou o EMBORNAL DE SONHOS, páginas que vinham acondicionadas em um embornal- a bolsa onde tropeiro levava tudo em suas viagens pelo interior. Produto artesanal de sua mulher, a artista musical Sueli Silva- que além de cantar, tocar violão , fazer arranjos, ainda é a estilista do grupo SARAU TROPEIRO, os embornais de sonhos fizeram sucesso, atravessa´ram o estado e mesmo as fronteiras do país.
Neste ano de 2011, publicou, na série OS AZUIS, da Editora CATITU, em primorosa edição de Marco Llobus-poeta presidente da Rede Catitu * )  o muito belo e instigante MINERAL- quando fui convidada a prefaciá-lo .Estive em sintonia, na mesma vibração, ao fazer a revisão do inspirado livro.
E agora, recebo o aviso de que vem bala poética aí: um novo livro que vai se chamar " EM PONTO DE BALA".É a cara do autor estar sempre nesse estado de prontidão, acompanhando-se com sua percussão e sua voz, sua expressão corporal e pela esposa talentosa.Aliás, aqui não posso furtar-me de contar sua história de amor:um dia, esse eterno moço  , da casa de sua mãe , ouve uma linda voz.E sai de casa em busca da cantora.E descobre Sueli, com quem casado  está ,há muitos produtivos anos!
Entre Sueli e Ricardo há uma cumplicidade linda.Por amor, ela deixou de ser rockeira , para com ele, representarem as Minas Geraes e os brasis, pois o tropeirismo tem ligações paulistas e outras mais. .Em alusão à bandeira de Minas, dos inconfidentes mineiros, movimento colonial que gerou nosso protomártir da Independência, TIRADENTES, onde está escrito "LIBERTAS QUAE SERA TAMEN ", em Latim , também traduzida popular e depois oficialmente por "LIBERDADE AINDA QUE TARDIA", o casal criou o POETAS QUAE SERA TAMEN, um show muito lindo, que levamos a Montevidéu , Uruguai, em março de 2007 , sob o patrocínio do MINC e que foi um sucesso, apresentado na Intendência, ao lado da biblioteca. Sueli esmerou-se na criação de macacões brancos, ornados com o triângulo vermelho, cores da bandeira mineira.
De retorno, o casal esmerou-se ainda mais nas pesquisas, composições e roteiros do SARAU TROPEIRO, complementando-o com outros artistas, o que se pode ver e ouvir no belo blog http://sarautropeiro.blogspot.com.
Ricardo faz parte do nosso grupo POETAS PELA PAZ E PELA POESIA, tendo se pareentado conosco em diversas ocasiões importantes, como na AMI_Associação Mineira de Imprensa  )Pelo PAZ e POESIA), sendo contemplado com a POMBA DA PAZ, um concepto do poeta e Maquetista Antonio Dayrell e no início deste mês , na V Semana do Livro e da Leitura , no Colégio Bernoulli, onde os indiquei para apresentarem-se aos alunos e corpo docente, por conhecer o amor que sentem pelas crianças.
Na Lagoa do Nado, magnífico espaço verde preservado na região de Venda Nova da chamada "Grande BH" , Ricardo coordena o sarau de Poesia e o Conversa ao Pé do Fogão, no Centro Cultural .NO belo pulmão verde, funciona ainda uma escola integrada e Ricardo trabalhou sons, ritmos, associados a rimas, com os alunos.Depois convidou-me para uma oficina de TROVAS, com as turmas interessadas e professores, que foi uma notável experiência.Logo depois, nosso amigo o Poeta Diovvani Mendonça, do exitoso projeto Pão e Poesia, nos convidou  a realizar ogficinas de poesia em escolas.
Não pude participar, por razões independentes a meu desejo, mas sabia que o Ricardo iria se sair muito bem com os poetas a levar a magia poética às escolas. No Colégio Bernoulli disse que iria "armado de poesia" . E chegaram , o casal harmônico, soltando poemas , arte e música para todo lado.Mais escolas deveriam chamá-los .Gostoso participarem , as crianças e os adolescentes, dessa mineiridade incontestável.
Agora, aguardemos o livro número quatro!
Eis o recado convite, seguido de um dos poemas:
"EM PONTO DE BALA"," é o nome do novo livro que o poeta RICARDO EVANGELISTA está escrevendo. Para os queridos leitores uma balinha!"
FIM DE MUNDO

Ricardo Evangelista 

Então, o mundo se acaba?
Não que eu saiba.
Talvez, dentro de alguns milhares de anos.
a não ser que o homem, esse ser insano,
com a guerra e a bomba, 
antecipe nossos planos.
Em verdade, digo para sua tristeza imediata,
que seu mundo se acaba é todo dia:
Quando você acredita no papa,
que não defende o uso da camisinha.
Acredita no pastor, e você seguidor,
cego não vê que é manipulação de massa,
( e o dízimo ainda paga! ).
Enquanto falta comida na mesa de casa
e escola pra criançada.
Quando acredita que o céu que te vendem
pode se comprar em prestações baratas.
Quando acredita no político que promete
e quando eleito inventa impostos, desvia verba,
que é forma de matar, de outra maneira praticada.
Quando acredita no patrão que faz pose de democrata
e no fim do mês o dinheiro não basta.
Quando acredita no professor
que dá aquela aula que não ensina e é sempre chata.
Quando acredita na lei e no poder
que mantém e protege a injustiça da terra nas mãos de poucos
e a riqueza de banqueiros e de magnatas.
Quando acredita na polícia
que abusa do poder e invade sua casa ou te cobre de porrada..
Quando aquela doença que você tem você não trata
e o remédio falta e o médico falha.
Quando acredita no jornal que ganha dinheiro plantando inverdades e falácias.  
Quando você acredita, nas palavras de qualquer apocalíptico babaca.
Aí, sim, afinal, seu mundo desaba.