domingo, 16 de outubro de 2011

WALL STREET-OUR STREET- Ocupação

 Recebo, de Flávia Vivacqua, artista e poeta,coordenadora/webmaster do Coro Coletivo,  a página abaixo:


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Alvaro Braga <alvarobraga.st@gmail.com>
Data: 14 de outubro de 2011 10:38
Assunto: Primeiro Comunicado Oficial do Ocupar Wall Street


"Serginho Lutz , "correspondente" da Fundação Mantiqueira em NYC,
remeteu o primeiro comunicado dos Acampados de Wall Street.  A carta
não é muito curta, mas vale a leitura. E está bonita! O coração do
capitalismo ocupado ! Eles gritam: wall street, our street!.. Vale a
pena dar uma olhada no blog deles também.. Boa leitura.

Fotos em http://www.facebook.com/media/set/?set=a.286182034744247.85529.100000573578111&type=3

Primeiro Comunicado Oficial do Ocupar Wall Street Os manifestantes de
Nova York votam, em Assembleia Geral, um documento de claro conteúdo
anticapitalista. Por Assembleia Geral de Nova York [02.10.2011 11h21]
Tradução de Idelber Avelar. Este comunicado foi votado unanimemente
pelos membros do Ocupar Wall Street, por volta das 20:00 do dia 29 de
setembro. É nosso primeiro documento oficial. Temos outros três em
preparação, que provavelmente serão lançados nos próximos dias: 1) uma
declaração de demandas do movimento; 2) princípios de solidariedade;
3) documentação sobre como formar o seu próprio Grupo de Ocupação de
Democracia Direta. Este é um documento vivo. Você pode receber uma
cópia oficial da última versão pelo e-mail c2anycga@gmail.com. Ao nos
reunirmos em solidariedade para expressar um sentimento de injustiça
massiva, não devemos perder de vista aquilo que nos reuniu. Escrevemos
para que todas as pessoas que se sentem atingidas pelas forças
corporativas do mundo saibam que somos suas aliadas. Unidos como povo,
reconhecemos a realidade: que o futuro da raça humana exige a
cooperação de seus membros; que nosso sistema deve proteger nossos
direitos e que, ante a corrupção desse sistema, resta aos indivíduos a
proteção de seus próprios direitos e daquElas de seus vizinhos; que um
governo democrático deriva seu justo poder do povo, mas as corporações
não pedem permissão para extrair riqueza do povo e da Terra; e que
nenhuma democracia real é atingível quando o processo é determinado
pelo poder econômico. Nós nos aproximamos de vocês num momento em que
as corporações, que colocam o lucro antes das pessoas, o interesse
próprio antes da justiça, e a opressão antes da igualdade, controlam
nosso governo. Nós nos reunimos aqui, pacificamente, em asssembleia,
como é de direito nosso, para tornar esses fatos públicos. Elas
tomaram nossas casas através de um processo de liquidação ilegal,
apesar de que não eram donos da hipoteca original. Elas receberam
impunemente socorro financeiro tirado dos contribuintes, e continuam
dando bônus exorbitantes a seus executivos. Elas perpetuaram a
desigualdade e a discriminação no local de trabalho, baseados em
idade, cor da pele, sexo, identidade de gênero e orientação sexual.
Elas envenenaram a oferta de comida pela negligência e destruíram a
agricultura familiar através do monopólio. Elas lucraram com a
tortura, o confinamento e o tratamento cruel de incontáveis animais
não-humanos, e deliberadamente escondem essas práticas. Elas
continuamente arrancaram dos empregados o direito de negociar melhores
salários e condições de trabalho mais seguras. Elas mantiveram os
estudantes reféns com dezenas de milhares de dólares em dívidas pela
educação, que é, em si mesma, um direito humano. Elas consistentemente
terceirizaram o trabalho e usaram essa terceirização como alavanca
para cortar salários e assistência médica dos trabalhadores. Elas
influenciaram os tribunais para que tivessem os mesmos direitos que os
seres humanos, sem qualquer das culpabilidades ou responsabilidades.
Elas gastaram milhões de dólares com equipes de advogados para
encontrar formas de escapar de seus contratos de seguros de saúde.
Elas venderam nossa privacidade como se fosse mercadoria. Elas usaram
o exército e a polícia para impedir a liberdade de imprensa. Elas
deliberadamente se recusaram a recolher produtos danificados que
ameaçavam as vidas das pessoas, tudo em nome do lucro. Elas
determinaram a política econômica, apesar dos fracassos catastróficos
que essas políticas produziram e continuam a produzir. Elas doaram
enormes quantidades de dinheiro a políticos cuja obrigação era
regulá-las. Elas continuam a bloquear formas alternativas de energia
para nos manter dependentes do petróleo. Elas continuam a bloquear
formas genéricas de remédios que poderiam salvar vidas das pessoas
para proteger investimentos que já deram lucros substanciais. Elas
deliberadamente esconderam vazamentos de petróleo, acidentes, arquivos
falsificados e ingredientes inativos, tudo na busca do lucro. Elas
deliberadamente mantiveram as pessoas malinformadas e medrosas através
de seu controle da mídia. Elas aceitaram contratos privados para
assassinar prisioneiros mesmo quando confrontadas com dúvidas sérias
acerca de sua culpa. Elas perpetuaram o colonialismo dentro e fora do
país. Elas participaram da tortura e do assassinato de civis inocentes
em outros países. Elas continuam a criar armas de destruição em massa
para receber contratos do governo. Para os povos do mundo, Nós, a
Assembleia Geral de Nova York que ocupa Wall Street na Praça
Liberdade, os convocamos a que façam valer o seu poder. Exercitem o
seu direito a assembleias pacíficas; ocupem os espaços públicos; criem
um processo que lide com os problemas que enfrentamos; e gerem
soluções acessíveis a todos. A todas as comunidades que formem grupos
e ajam no espírito da democracia direta, nós oferecemos apoio,
documentação e todos os recursos que temos. Juntem-se a nós e façam
com que suas vozes sejam ouvidas. Estas demandas não são exaustivas."
http://occupywallst.org/ 
·

Divulga:Clevane Pessoa, do Coro Coletivo-repasse.

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