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RACISMO AMBIENTAL, DISCRIMINIÇÃO A INDÍGENAS E PERSEGUIÇÃO A MULHERES.
Postado por Clevane Pessoa em 5 abril 2011 às 17:05
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Octorina zamora fala em defesa da MULHER, em entrevista a Laura Álvarez Chamale,
ARGENTINA- COMUNIDADES INDÍGENAS OCUPAM AS RUAS TRADICIONAIS DE LUTAS e a fala de OCTORINA ZAMORA
Por Clevane Pessoa de Araújo Lopes em 5 abril 2011 às 17:38 (parágrafos em verde)
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5 de abril de 2011. Buenos Aires – Argentina.
RACISMO AMBIENTAL, DISCRIMINIÇÃO A INDÍGENAS E PERSEGUIÇÃO A MULHERES.
Clevane Pessoa
Membro do PEN CLUBE de Itapira e Membro da Academia Pre´Andina de Artes, Cultura eY Heráldica , Representante do Movimento Cultural aBrace(Brasil/Uruguai), participante de Palabra en El Mundo, Vice Presidente do Instituto imersão Latina-IMEL-
1-O des/conhecimento do Artigo 75, inciso 17, que lhes garante um reconhecimento étnico, atinge quaetro meses de protestos por parte da população indígena em Buenos Aires, que ocupa as duas Avenidas centros historicos de lutas, conhecidas em todo o mundo pelo nome e ações:A Avenida de Maio e a Avenida 9 de Julio.Desde 2010, com as moradias queimadas , pessoas assinadas e feridas, aos que restam , resta-lhes erguer as vozes em uníssono.
Leiam abaixo:
"Resistência, Ocupação e Levante social nas ruas da Capital Federal.
A população indígena originária da América : os Qom - habitantes de Formosa no nordeste da Argentina - que estão ocupando as ruas das Avenida de Maio com Avenida 9 de Julio, que se tornou um lugar histórico de luta. Desde 22 de janeiro esses povos indígenas vieram para a capital federal e ocuparam esta praça onde montaram suas barracas e, desde então estão ocupando há 4 meses esse espaço público para chamar a atenção da população e da imprensa acerca dos acontecimentos ocorridos em 23 de novembro de 2010, episódio este de usurpação de seus espaços físicos e de convívio mútuo. Essa comunidade foi brutalmente atacada, ferida e assassinaram dois de seus líderes Mario López e Roberto López. As casas e os documentos de toda a população foram queimados.
Existem muitos interesses econômicos nas terras indígenas, principalmente para a exploração de petróleo e minerais nobres que descobriram recentemente nestas terras. Essas comunidades padecem ao extermínio, vez que sempre existiu um ocultamento e negação dos opressores às suas tradições, sabedoria e costumes.
Na Constituição Argentina existe o Artigo 75, inciso 17 que garante o reconhecimento étnico e cultural dos povos indígenas, garantindo seus direitos as posses de terras que originariamente ocupam, nenhuma destas terras pode ser vendida, transmitida ou sujeita a penhoras ou impedimentos específicos. Existe uma lei Nacional sancionada pelo Senado e Câmara de Deputados da Nação Argentina, regulamentada pelo decreto 1122|2007 que não está sendo respeitada sequer cumprida nos quatro anos que a antecederam, que declara a emergência da resolução das posses e propriedades dos territórios indígenas. Em 2009 um novo artigo foi inscrito na lei 26554 (B.O 11\11\2009) que prorroga esse decreto até 2013.
Devido ao descaso por parte das autoridades políticas, os Qom , desde então abrigados em alojamentos precários nas ruas da cidade, reivindicam uma audiência as claras com a presidenta Cristina Fernández de Kirchner e aguardam um posicionamento firme a essa usurpação cognitiva e uma atenção emergencial aos seus direitos na Constituição Argentina. "
Recebi o texto acima, através do Coro Coletivo, do Correspondente /colaborador George Sander ( 5 de abril de 2011. Buenos Aires – Argentina)
Saibam mais em:
http://qoomih-qom.blogspot.com/
http://comunidadlaprimavera.blogspot.com/
2-E também o texto sobre racismo ambiental, correlacionado, com a entrevista à liderança Octorina Zamora, que nos diz que é hora de ouvir a mulher indígena, que vem sendo silenciada, calada e discriminada ("tapada, callada y discriminada", reclama com razão ) .Dessa forma, o racismo ambiental torna-se automaticamente também uma discriminação de gênero, qual acontece no Brasil.Minha amiga, a escritora e poeta proifessora Eliane Potiguara, líder do GRUMIn e da ASHOKA, há anos bate-se pela campanha:"NÃO MATE UMA MULHER INDÍGENA" - em última instância, parem de matar mulheres .Solidarizo-me com as vozes feminas de todos os tempos e das Américas, do mundo inteiro. Por mais que se haja provado que as pessoas do sexo feminino não são as mais fracas, que podem desemprenhar qualquer função e ainda têm em seu próprio corpo a finalidade de preservar raça e memória de um povo, pois são as únicas que gestão e dão à luz , garantido a continuidade da espécie, são as mais perseguidas porque , fisicamente, muscularmente, muitas vezes não estão em pé de igualdade com os homens... Leiam abaixo :
"Argentina: “Ser una mujer indígena en este 2011 es ser parte de la ...
Por Laura Álvarez Chamale*
Entrevista a Octorina Zamora, dirigente wichí de la comunidad Honat Le’Les
Octorina no es una más; desde hace años levanta la bandera de las comunidades indígenas del Norte de Salta, poniendo en valor su cultura y conocimientos ancestrales.
- ¿Cómo encuentra este 8 de marzo a las mujeres indígenas?
En una situación difícil para las que luchamos por encontrar un espacio en esta sociedad tan excluyente. Las mujeres indígenas somos humanas y necesitamos derechos como el resto de los hombres y mujeres de la sociedad. Es más difícil aún cuando se es política y se lucha por garantías y derechos iguales. Me da orgullo ser una mujer política y levantar mi voz por otros que no pueden o no se atreven a levantarla. Es hora de escuchar las voces de las mujeres indígenas que han estado tapadas, calladas, discriminadas.
- ¿Qué la ocupa en este momento?
Estoy en Buenos Aires exponiendo una gravísima situación en los medios, tratando de evitar una tragedia en Embarcación como ya pasó en Tartagal, porque después que ocurre lo peor, vienen los políticos a hacer campaña con los subsidios y la miseria de la gente; antes nadie quiere hacer algo.
- ¿Qué ocurre en Embarcación?
En este momento las mujeres indígenas de distintas comunidades estamos participando del movimiento ‘Chico Méndez‘ de Embarcación para defender a las yungas del peligro de derrumbarse por las lluvias y por el enorme deterioro en los suelos.
Existe un informe donde se afirma que hay un alto riesgo de que una lluvia pueda desembocar en un alud y la consiguiente pérdida de vidas humanas. De esto ya está en conocimiento el jefe de gabinete nacional, Aníbal Fernández, pero hasta la fecha no se ha comenzado a trabajar para evitar una catástrofe que afectaría a 28.000 personas que viven en Embarcación, de las cuales hay cinco comunidades indígenas que viven al pie del cerro en cuestión y otras tres viven encima.
- ¿El medio ambiente es un tema que les preocupa mucho?
Para la mujer indígena los hijos son el presente que tenemos que fortalecer, pero cómo los preparamos para el futuro si el medio ambiente está siendo dramáticamente destruido. Se está dejando un ambiente deteriorado para las décadas y generaciones venideras. Lamentablemente los gobernantes sólo pelean para quedarse en sus cargos y no ven que lo que se pierde en la naturaleza también afectará a sus hijos.
- ¿Mejoró la asistencia sanitaria a la mujer indígena?
El deterioro de la salud de la mujer indígena es notable. El sólo hecho de que la mujer indígena no esté dentro de los planes de salud, hace que estemos excluidas. Es que el desarrollo planteado de esta manera llena los bolsillos de los ricos y de enfermedades a los pobres. Se habla mucho y se hace poco con respecto a la salud de la mujer indígena.
- ¿Y los niños?
Hace tres años llevé una denuncia a la Presidenta de la Nación con fotos de niños desnutridos, pidiéndole que tome cartas en el asunto. Mandaron gente de Desarrollo Social, hicieron un relevamiento y la respuesta fue mandar lavarropas, microondas, colchones… Esa fue la visión errada del problema. Nosotros pedíamos comedores nutricionales, supervisados por nutricionistas y atendidos por las madres, porque se debe contemplar la alimentación de los niños desde el vientre hasta los cinco años. Sabemos que es en esa etapa cuando forjamos hombres y mujeres inteligentes.
- ¿La desnutrición es otro drama?
Lo que está pasando es parte del plan del aniquilamiento de los pueblos indígenas que hacen los gobernantes. Ellos nos han dejado sin recursos naturales para alimentarnos. Estamos en una de las zonas más fértiles de Salta, tenemos reservas de agua dulce, una biodiversidad riquísima y es una vergüenza que veamos morir de hambre a nuestros niños.
- Parece un desafío inmenso ser mujer indígena en este tiempo…
Ser una mujer indígena en 2011 es un enorme desafío. Somos parte de la resistencia y tenemos que seguir resistiendo 200 años más.
- ¿No se cansa de esta lucha?
Mi lucha es una lucha de mujer. No lo hago sólo en calidad de indígena ni sólo por los indígenas. Lucho por todas las mujeres relegadas. Quizá esa sea mi misión en la vida."
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A entrevista acima foi feira pela jornalista Laura Álvarez Chamale, do Diário O TRIBUNO SALTA .
Como se nega a origem de um povo, de uma comunidade racial, as raízes, a memória? Como se negar os antepassados, que embora possam às vezes dormitar nas lembranças e na História, estão sempre presentes na tradição oral e na história familiar? Como negar os registros dos poetas e dos músicos em todos os tempos?Como não escutar bem dentro de seus corações, as canções de brincar, as de fazer dormir, as de fazer rir e dançar? Como não ler as palavras dos escritores e dos conteros na oralidade que atravessa os séculos?
Ninguém é maior que ninguém em seu próprio País, todas as pessoas vieram das mesmas sementes e mesmo os que chegaram depois e se mesclaram dentro dos úteros ou apenas se agregaram aos espaços e suas gentes devem ter os mesmos direitos, ao alimento, ao ir e vir, à educação, a saúde, à cultura e à matéria !
Clevane Pessoa
Belo Horizont-MG-Brasil
Saiba mais: * Laura Álvarez Chamale es periodista del Diario el Tribuno Salta
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Fuente: Diario El Tribuno: http://www.eltribuno.info/salta/diario/hoy/salta/201cser-una-mujer-...
http://servindi.org/actualidad/41106?utm_source=feedburner&utm_...(Servicio+de+Informaci%C3%B3n+Indigena)"
Não matem as Mulheres.
CPAL
Não matem ninguém, mas sobretudo,
não matem o feminino.
Quando matam uma mulher ,
podem estar multiplicando essa morte,
pois in útero,óvulos dormitam,
vidas esperam para nascer.
Quando calam uma voz feminina,
perdem-se canções de ninar
a história se enfraquece,
e a memória familiar e popular
dilui-se nos barulhos e fatos hodiernos.
Quando vendam uma mulher, vendam os olhos da Nação
que um dia veio das mesmas sementes e raízes
-mesmo se houve mescla de linhagens e outras raças.
Quando algemam uma mulher,
negam possibilidades de conhecimento
do amor e do carinho verdadeiros.
Quando se mata qualquer criatura,
reduz-se o pulsar do coração de um Planeta,
mas quando se mata uma mulher,
nega-se a propagação dos ancestrais
e as possibilidades de ampliação de seu povo.
Clevane Pessoa
Abaixo:Octorina Zamora
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