sexta-feira, 27 de maio de 2011

POESIA PARA PARAR O TEMPO- por Clevane de Araújo Lopes Pessoa -EXPO na RODOVIÁRIA-You TUBE E OUTROS ESPAÇOS

 O poeta Dayrell e a ilustradora Iara Abreu.
 Clevane Pessoa e Iara Abreu, com POESIA PARA PARAR O TEMPO, no SEMENTES DE POESIA do MUNAP-BH/MG-Parque Municipal.


Poesia Para Parar o Tempo ( Exposição )
Categoria: Exposições
GRATUITO
Data: 17/05/2011 a 05/06/2011
Local: Rodoviária
Praça Rio Branco, s/nº - Centro
Tel. 3271-3000
das 8h às 20h. Exposição de Antônio Carlos Dayrell. A mostra apresenta poemas visuais, crônicas que examinam o cotidiano e desenhos contextualizados, elaborados pela artista plástica Iara Abreu, ilustradora do livro artesanal que dá nome à exposição. A mostra fica aberta ao público na Galeria de Arte do terminal, no hall principal. Entrada Franca.

Fonte: 
cita em http://samontepoetico.blogspot.com/

Em 24 de dezembro de 2009, publiquei a página abaixo sobre o livro POESIA PARA PARAR O TEMPO, de Antonio Dayrell.

 

Atualmente  ele a expõe na Rodoviária (Galeria de Arte) de Belo Horizonte.

 

Iara Abreu, sua ilustradora oficial, sinaliza a que acompanhemos  a mostra e o depoimento de Dayrell em  http://poesiadelivery.blogspot.com  e  

 http://poesiaparapararotempo.blogspot.com/2009/12/poesia-para-para-o-tempo-antonio.html

 

POESIA PARA PARA O TEMPO ANTÔNIO DAYRELL O POETA VIVE ATRAVÉS DE SEUS VERSOS, por  CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES

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Poesia Para Parar Tempo, Segundo Dayrell
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O tempo é sempre algo a ser vivido, entendido e, por desejo, detido. O tempo de idade deveria parar, pelo menos aos quarenta anos, fisicamente, e a pessoa continuar o amadurecimento espiritual e de personalidade. Mas a decadência é inevitável. Cronometrar vem de CRONUS, Deus do TEMPO, o mesmo SATURNO, para os romanos, cuja história é de canibalismo:
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Comentários sobre o livro, por Clevane de Araújo Lopes Pessoa
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Nas metáforas do Mito, CRONOS, filho de URANO, castra seu pai, o “Deus do Céu”, que não morre, mas CRONOS toma posse de seu trono. A mitologia é cheia de incestos e ele casa-se com a sua irmã, chamada REIA.
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Um oráculo lhe dissera que um dos seus filhos o destronaria e assassinaria. Muito ambicioso, ele passa a devorar cada filho que nasce.
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REIA, revoltada e infeliz, pede ajuda a GEIA (a Terra) e a URANO (o Céu). Então, pode ocultar seu último filho, ZEUS, mais tarde, Senhor do Olimpo, a morada dos Deuses – enganando-o ao lhe dar para devorar, uma pedra, que embrulhara em tecido. Ele a engole sem perceber a trama.
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Percebendo essa relação temporal do ser com todas as coisas, que tanto fascina os poetas, o singular e apaixonante Mário Quintana escreve:
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“O tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.”
(Mário Quintana)
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O autor de POESIA PARA PARAR O TEMPO, Antônio Dayrell
e sua ilustradora Iara Abreu, em uma edição do "Terças Poéticas",
nos jardins internos do Palácio das Artes - BH.
(Créditos: Brenda Mars)
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Então, aqui encontramos a chave: tememos o Tempo, pois ele nos empurra lentissimamente dia a dia, minuto a minuto, para a Morte - a mesma à qual nos condenaram os deuses. Mas o poeta quer ser eterno, então, através da palavra, realmente perene, quanto melhor e bela, mais eterna, mais seu nome será lembrado e digo sempre que o poeta não morre, não enquanto for lido: vive através de seus versos...
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Então, Antonio Carlos Dayrell, intitula seu livro de POESIA PARA PARAR O TEMPO e diz :
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"Parei no tempo
Para escrever.
Quem disse que
o tempo não pára?
Para mim, simplesmente,
Não começou..."

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(in “Poesia Para parar o Tempo”, que nomeia esse poema e intitula o livro)
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Esse início, mostra a continuidade da vida desejada, para o homem de fé, um símbolo ou metáfora de eternidade, de continuação após a morte terrena, mas numa abertura ao fazer contínuo, algo de sua personalidade. Advogado e maquetista, criou e executou pacientemente a pomba da Paz, que foi entregue no evento Paz e Poesia a diversas pessoas.
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O próprio livro, foi feito artesanalmente, com a ajuda importante da ilustradora, Iara Abreu, que buscou, com seu talento, interpretar, com imagens, a mensagem de cada poema do amigo. Dayrell vai longe nessa incursão poética. Lembra ancestrais-vikings-“eternos combatentes, unidos pelo ideal da paz”(...) , projeção de seu prórpio “combater o bom combate”.


Para a prima Dinorah Carmo, jornalista - a quem conhecemos por ele apresentada, no “BH na paz” de 2008, oferece “Invocação”, dirige-se ao Senhor Ar, à Senhor Terra, à Senhora Água, ao Senhor Fogo, falando aos quatro elementos, franciscanamente.
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Também, para Pierre Weil, in memoriam, criador da Universidade da PAZ, fala da paz, tem seu interesse e prática:
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(...) “Pela Paz envolveram a humanidade em temor”...
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Para Iara Abreu, que ama e desenha felinos urbanos, escreve “Bicho Solto”, onde comenta que os gatos (...)“habitam a nossa imaginação”(...)
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Belorizontino, formado pela PUC em Direito, onde também , pelo IEC, é pós graduado em Direito de Empresa. Trata-se de uma pessoa que tem por característica marcante ser amigo de seus amigos, prestativo, solidário.
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Iara Abreu , outra pessoa a quem os amigos admiram e prezam, grande ilustradora de poemas, é licenciada em desenho e plástica pela FUMA, em Belo Horizonte. Uma parceria deveras harmoniosa.
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E, “pára parar o tempo”, em busca das metáforas da eternidade, leia Dayrell.
MASCOTE DO PAZ & POESIA 2009
Protótipo Antônio Carlos Dayrell
Foto e Cenário Iara Abreu
Direção Clevane Pessoa, Marco Llobus
e Cláudio Márcio Barbosa.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
(in: Poesia para Parar o Tempo, Segundo Dayrell)
Fonte:
http://achamarteblogspotcom.blogspot.com/2009/12/poesia-para-parar-o-tempo-segundo.html
achamarte
" Prêmio Dardos (...)cada blogueiro mostra (...) em transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais(...) criatividade (...)pensamento vivo (...) intacto entre suas letras, entre suas palavras.” ConcedidoporLeila Míccolis.
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SERVIÇO:
Tempo, Cronos e Kairos "Está difícil achar tempo pra tudo o que temos vontade de fazer, não?Como "perdemos" tempo fazendo tantas coisas, e sobra bem pouco pra cuidar de nós mesmos!Veio um poeminha sobre o tempo na minha cabeça, depois resolvi fazer uma pesquisa sobre a palavra "tempo".Pra quem conhece mitologia, temos o mito de Cronos.
Cronos, ao sentir a ameaça de ser destronado por um dos seus filhos, come-os assim que nascem, engole pedra embrulhada em pano (vai ter que ler o mito pra saber).Uma tentativa de autofagia do tempo? Tudo que nasce do tempo é devorado pelo próprio tempo?Freud explica, ou Jung, desculpe.
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Cronos, palavra grega que significa o tempo medido pelo relógio. Cronos é o tempo linear, em seqüência. Ele quem dita o ritmo de nossas vidas.
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E existe outra maneira de abordar a vida: kairos. O tempo passa a ser algo que é vivido, algo do qual se tira valor. Sempre perguntamos "você passou bem o dia?" , claro que não queremos saber do tempo linear, mas da qualidade desse tempo, ou seja, kairos é o tempo qualitativo.
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E agora, como sincronizar Cronos e Kairos?
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"CHRÓNOS FUGIT" - então: "CARPE DIEM"!!!
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Bibliografia transcrita:

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