terça-feira, 8 de março de 2011

Maria Bonita-Centenário e Dia da Mulher


Édison Lima nos envia um texto sobre o centenário de maria Bonita e dados sobre a data universal do Dia da Mulher.

Lembro-me de vovó, que era sertajena nordestina -morreu a um passo de ser centenária-contando-me sobre Lampião, seu bando, a visita á fazenda de meus avós e ainda, sobre essa protagonista de uma jistória tão brasileira, Maria Bonita-Maria Gomes de Oliveira, que deixa tudo por paixão ao "Rei do cangaço, Lampião, do qual passa a ser a rainha- que era louca por jóias .

Minha avó jogava o olhar para trás e a memória trazia-lhe cenas, histórias, vivências.lembra-se temerosa, vendo as fogueirinhas acendidas pelos cangaceiros , nas encostas dos morrinhos, minhas tias , de férias, sendo mandadas à capital, para fugir da visita, que, ao acontecer, obrigada fazendeiros a tratarem Lampião muito bem,mandando abater gado, para banquetes e preparo de carnes para o bando levar em suas viagens.

Durante toda a história dos tempos , as mulheres são capazes de largar tudo, para seguir um homem eleito, são corajosas e plenas, Maria Bonita,Anita Garibaldi e tantas mais.Hoje, seguem de outra forma, mas seguem...


Leiam , e a todas as pessoas do gênero feminino, meus cumprimentos pela luta intensa atravépés dos séculos para a conquista de seu lugar de direito.



Clevane Pessoa



"Edson Lima diz:







Desculpem o transtorno, segue o release final sobre o evento que celebra o centenário de Maria Bonita. Fizemos alguns ajustes e correções, como na data, o correto é 11 de março, sexta-feira e no texto sobre Maria Bonita, corrigimos: Ela e Lampião tiveram apenas uma filha, Expedita Ferreira (ainda viva), os dois irmão gêmeos citados, na verdade eram irmãos de Maria Bonita, também acrescentamos outras informações no texto. Espero que haja tempo para o acerto antes de publicar. Agradeço e fico a disposição. Abs. Edson Lima - 11 3739 0208 / 9586 5577.



Biblioteca Alceu Amoroso Lima & O Autor na Praça celebram o Dia Internacional de Lutas das Mulheres e o centenário de nascimento de Maria Bonita.














Maria Gomes de Oliveira nasceu no dia 8 de março de 1911 na Fazenda Malhada da Caiçara, na divisa dos municípios de Glória e Jeremoabo, na Bahia, recentemente a casa onde nasceu foi restaurada, pertence ao município de Paulo Afonso e recebe visitas de pessoas interessadas na história do Cangaço. Em 1929, aos 18 anos conheceu Lampião que visitava a Fazenda de seu pai, em 1930 ela é a primeira mulher a entrar no cangaço acompanhando o grupo de Lampião, tempos depois passa a ser conhecida popularmente como Maria Bonita. Para celebrar o centenário de seu nascimento e o Dia Internacional da Mulher, vamos realizar várias atividades no auditório da Biblioteca. Mais informações abaixo.



PROGRAMAÇÃO

19h00 - Exibição de vídeos documentários sobre as Mulheres e suas lutas

20h00 - Leitura dramática de um texto sobre Maria Bonita pela atriz Soraya Aguillera.

20h10 - Bate papo sobre Maria Bonita e o Dia Internacional da Mulher com Nalu Faria, psicóloga, integrante da SOF – Sempreviva Organização Feminista e membro da Coordenação nacional da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil e Antonio Amaury Correa de Araújo, pesquisador sobre Lampião e o cangaço, com 14 livros publicados sobre o assunto em 62 anos de pesquisa.

21h10 – Leitura de texto sobre Dia Internacional de Lutas das Mulheres

21h20 - Apresentações musicais com a Priscila Amorim acompanhada de violão e percusssão, com performances de dança por Fabíola Camargo e Ricardo Silva.



Durante o evento haverá exposição de livros sobre o tema, mostra de telas da artista plástica Leila Monsegur e do cartunista Junior Lopes e o artista plástico Jorge dos Anjos produzirá um quadro com o tema Maria Bonita e Dia Internacional da Mulher.



Serviço:

Dia Internacional de Luta das Mulheres e Centenário de nascimento de Maria Bonita

Dia 11 de março de 2011, sexta-feira, a partir das 19h.

Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima

Av. Henrique Schaumann, 777 - Pinheiros - São Paulo (SP) – Tel. 3082 5023 / 3063 3064

Produção: O Autor na Praça, SOF e o poeta Ricardo Carneiro e Silva.

Assessoria de Imprensa: Edson Lima – 9586 5577 – edsonlima@oautornapraca.com.br.

Apoio: Biblioteca Alceu Amoroso Lima / Secretaria Municipal de Cultura / Prefeitura do Município de São Paulo / SOF – Sempreviva Organização Feminista / AEUSP – Associação dos Educadores da USP / ARTVER.



A artista plástica Leila Monsegur participa do evento com apresentação de uma tela sobre Maria Bonita e no dia seguinte (12/03) abre sua exposição “Feminino, força da natureza”, com Pinturas e desenhos, onde o feminino é tanto imagem simbólica quanto força expressiva, força criativa e movimento, partindo das múltiplas facetas que encobrem/descobrem os arquétipos. Na abertura da exposição será realizado o encontro de leitura “Eléia leu”, sobre textos das escritoras Hilda Hilst, Pagu, Simone de Beauvoir e Clarice Lispector. De 12 março a 08 de abril – BP Alceu Amoroso Lima - 2ª a 6ª feira – das 8h às 17h / Sábados – das 9h às 16h. Saiba mais: http://www.leilamonsegur.wordpress.com



Dia Internacional de Luta das Mulheres também será celebrado com ato no dia 12 no centro de São Paulo - Em luta por autonomia e igualdade, contra o machismo e o capitalismo, milhares de feministas sairão às ruas de São Paulo mais uma vez para celebrar o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Como este ano a data oficial caiu em pleno carnaval, o ato foi transferido para o dia 12 de março. A concentração terá início às 9h30 no Centro Informação Mulher, na Praça Roosevelt (R.Consolação, 605). De lá, as mulheres caminharão pelo centro da cidade, encerrando o ato na Praça da Sé. No próprio dia 8 de março, o bloco “Adeus, Amélia!” levará a mensagem das feministas à população paulista. A concentração terá início às 14h, no final do elevado Presidente Artur da Costa e Silva, o Minhocão (próximo à Avenida Francisco Matarazzo). Informações para a imprensa: Comissão de Comunicação do 8 de Março Bia Barbosa (8151-0046); Camila Furchi (76655537 e 38193876) e Luka Franca (8752-2369) Saiba mais: www.sof.org.br.



Sobre Maria Bonita – Maria Gomes de Oliveira nasceu no dia 8 de março de 1911, na Fazenda Malhada da Caiçara, propriedade de seu pai, entre os municípios Glória e Jeremoabo na Bahia. Recentemente a casa onde nasceu foi restaurada, atualmente, por mudanças nas divisas municipais situa-se no município de Paulo Afonso e recebe visitas de pessoas interessadas na história do Cangaço.



“Filha de pais humildes Maria Joaquina Conceição Oliveira e José Gomes de Oliveira, Maria Gomes de Oliveira casou-se muito jovem, aos 15 anos. Seu casamento desde o início foi muito conturbado. José Miguel da Silva, sapateiro e conhecido como Zé de Neném vivia às turras com Maria. O casal não teve filhos, Zé era estéril. A cada briga do casal, Maria refugiava-se na casa dos pais. E foi, justamente, numa dessas ‘fugas domésticas’ que ela encontrou Virgulino, o Lampião, pela primeira vez, em 1929, quando tinha 18 anos. Ele e seu grupo estavam passando pela fazenda da família. Virgulino era antigo conhecido da família Oliveira. (...). Os pais de Maria gostavam muito do ‘Rei do Cangaço’. Ele era visto com respeito e admiração pelos fazendeiros, incluindo Maria, mesmo sem conhecê-lo. A mãe da moça serviu de cupido entre ela e Lampião. Como? Contando ao rapaz a admiração da filha por ele. Dias depois, Lampião estava passando pela fazenda e viu Maria. Foi amor à primeira vista. Com um tipo físico bem brasileiro: baixinha, rechonchuda, olhos e cabelos castanhos Maria era considerada uma mulher interessante. A atração foi recíproca. A partir daí, começou uma grande história de companheirismo e (por que não!) amor. Um ano depois de conhecer Maria, Lampião chamou a ‘mulher’ para integrar o bando. Nesse momento, Maria entrou para a história, a lado de Mariquinha, sua cunhada que acompanhou o cangaceiro Labareda, foram as a primeiras mulheres a fazer parte de um grupo do Cangaço. Depois delas, outras mulheres passaram a integrar os bandos. Com o passar do tempo as volantes e o povo passou a nomeá-la Maria Bonita, conviveu durante oito anos com Lampião. Teve uma filha, Expedita Ferreira, dois abortos e um natimorto. Como seguidora do grupo, Maria Bonita foi ferida apenas uma vez, no dia 20 de julho de 1935. No dia 28 de julho de 1938, em Sergipe, durante um ataque ao bando, Maria Bonita e Lampião foram mortos ao lado de nove companheiros do cangaço, no que ficou conhecido como Massacre de Angico. Segundo depoimento do médico Dr. Arnaldo Silveira que fez a autópsia das cabeças dos cangaceiros, Maria Bonita foi degolada viva”. (Por Raquel Silveira - www.experta.com.br).



Sobre Nalu Faria – É psicóloga, com especialização em Psicodrama Pedagógico (Getep) e em Psicologia Institucional (Sedes Sapienties). Atua na SOF desde 1986, onde desenvolve atividades de assessoria e formação feminista com grupos de mulheres, ONGs e gestores públicos. Coordenou várias publicações da SOF, como o boletim Mulher e Saúde (1993 a 2002), a Coleção Cadernos Sempreviva (dez livros desde 1997) e o boletim Folha Feminista (desde 1999). Com Sonia Alvarez e Miriam Nobre, organizou o dossiê “Feminismos no Fórum Social Mundial” para a Revista Estudos Feministas, publicada em 2003. É autora de vários artigos sobre o movimento de mulheres, entre eles “O feminismo latino-americano e caribenho: perspectivas diante do neoliberalismo”. Foi integrante do Conselho Diretor da Fundação Perseu Abramo de 1996 a 2004. É integrante da coordenação nacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM).



Sobre Antonio Amaury Correa de Araujo – Grande pesuisador sobre a história de Lampião e o Cangaço, já entrevistou em torno de 40 ex-cangaceiros, membros das forças policiais, pessoas da sociedade da época e familiares remanescentes sendo que a maioria dos depoimentos foram gravados que resultou em mais de 250 horas de registros. Teve como hóspedes em sua casacangaceiro, pelos mais diversos motivos: além da colaboração com depoimentos alguns aproveitaram a hospitalidade do mestre para tratamento de saúde, entre eles Dadá, mulher de Corisco, Zé Sereno, Balão, Criança Marinheiro, Dona Sila. Também esteve em sua casa por 23 dias o irmão de Lampião João Ferreira, que não entrou para o Cangaço. É bom destacar sua amizade com Maria Ferreira, Dona Mocinha, irmão de Lampião, que em 2010 completou 100 anos. Amaury é consultado, com freqüência por jornalistas, cineastas, professores universitários, alunos e estudiosos do cangaço do Brasil e outros países de uma forma geral. Na sua incansável busca de informações sobre o assunto, realizou mais de 7.000 entrevistas, por mais de 60 anos. É consultor sobre o assunto para várias Universidades do Brasil e do exterior. Em 1969, foi roteirista do grande clássico do cinema brasileiro “Corisco, o diabo loiro” em co-autoria com o diretor do filme Carlos Coimbra. Nos anos 70, tornou-se conhecido em todo o Brasil ao participar do "Programa 8 ou 800", da TV Globo, respondendo sobre o assunto. Foi consultor e colaborou com a primeira edição do programa Globo Repórter em 1975, que tinha como tema o último dia da Vida de Lampião. Tem vários livros publicados, entre eles: “Lampião: Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço”; “Assim Morreu Lampião”; “Lampião: As Mulheres e o Cangaço”; “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”; “Gente de Lampião: Sila e Zé Sereno”; “De Virgolino a Lampião”; “O Espinho do Quipá”; “De Virgolino a Lampião – 2ª edição” (estes três últimos em co-autoria com Vera Ferreira, neta de Lampião); “Lampião e Maria Fumaça”; “Lampião e as Cabeças Cortadas”, (ambos em co-autoria com Luiz Ruben F. de A. Bonfim, de Paulo Afonso – BA); “A Medicina e o Cangaço” (co-autoria com Leandro Cardoso Fernandes, de Teresina – PI); e o mais recente “Lampião – Herói ou bandido”, em co-autoria com Carlos Elydio Corrêa de Araújo. Amaury é sócio-fundador da União Nacional de Estudos Históricos e Sociais – UNEHS. Antonio Amaury em agosto estará participando em agosto do 2º Semninário do Cariri Cangaço em Joazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Missão Velha e Aurora, no estado do Ceará. Veja entrevista e comentários: http://lampiaoaceso.blogspot.com/2009/10/o-mestre-antonio-amaury.html.



Sobre Priscila Amorim - Apaixonada por música, especialmente pela música brasileira, no ano de 2002, decide buscar seu espaço e mostrar a singularidade da sua voz nos bares e espaços culturais de São Paulo. Através de amigos e fãs conhece o Clube Etílico Musical, espaço famoso por divulgar a mpb, onde absorve e intensifica sua afinidade com o samba e outros ritmos brasileiros. Filha de músico, autodidata por necessidade e natureza, sem receio de dividir seu dom, participou de shows memoráveis com personalidades do meio musical como Paulo Muniz, Carmem Queiroz, Oswaldinho da Cuíca, Alessandro Penezzi entre outros. Com muito entusiasmo e simpatia, fazendo da sua profissão o seu lazer, atualmente apresenta-se na noite paulistana cantando samba-raiz e mpb onde já recebeu para maravilhosas canjas a cantora Teresa Cristina, Adriana Moreira e também Teresa Gama do Clube do Balanço, abrindo também o show de Monarco da Portela, pelo Circiuto Original. Eventualmente participa de projetos paralelos para a prefeitura de São Paulo no Centro Cultural Vergueiro e para a prefeitura de Santana de Parnaíba em inesquecíveis shows dominicais. Gravou em 2006 uma faixa do show “Recado de Lá” produzido e arranjado por Oswaldinho do Acordeon. Em 2007 no seu próprio show “Cada lugar na sua coisa” convida o público a uma viagem pela música na sua essência, onde cada ritmo é explorado e expressado sem misturas, com arranjos bem elaborados mostrando toda sensibilidade e versatilidade da sua alma e de sua voz. Em 2009, fez uma temporada de shows no Bar Brahma e participou do carnaval paulista, compondo o coro, cantando samba enredo da escola Pérola Negra no Anhembi e em projetos “ Quartas Musicais” no Boteco Seu Zé, onde se apresenta semanalmente, cantando ao lado de Aloísio Machado, D Ivone Lara e Tia Surica. Agora, trabalha para gravar composições inéditas, interpretando composições de Fábio Henrique, Kiko Dinuci, Wesley Noog e também algumas releituras de D. Ivone Lara, Paulinho da Viola, Roque Ferreira, Ney Lopes e claro fazer muitas pessoas sambarem, até, quem bom sujeito não é.



Sobre Soraya Aguillera – Atriz formada no Teatro Escola Macunaíma em 1986, completa este ano 25 anos de carreira. Atuou em mais de 30 espetáculos, alguns trabalhos premiados e de grande sucesso, como A Vida na Praça Roosevelt de Dea Loher, A Mancha Roxa de Plínio Marcos, O Pranto de Maria Parda de Gil Vicente ou Um lugar que Nunca Tive de João Fábio Cabral, entre tantos. Como atriz, conquistou elogios da crítica teatral em todos espetáculos que atuou. É também, Assessora de Imprensa e Arte Educadora em teatro.



Sobre Fabíola Camargo - Atualmente integra a Cia Corpos Nômades como bailarina. Participou do Grupo Minik Mondó da Coreógrafa Maria Mommenson em 2009. Foi Professora de Dança no Projeto Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo no ano de 2009. Estuda Ciências Políticas na Escola de Sociologia e Política.



Sobre Ricardo Carneiro e Silva - É poeta e dançarino. Nasceu na cidade de São Paulo em 1979, ano do Carneiro no horóscopo chinês, na Vila Joaniza (Zona Sul). De família nordestina (Rio Grande do Norte e Bahia) e árvore genealógica dos Carneiros da Silva (avós maternos), Ricardo Aparecido Silva trabalhou em Cartório de 1996 à 2001, em 1999 conheceu a Soma - Uma Terapia Anarquista; onde o tesão de fazer poesia desabrochou, o tesão de jogar capoeira nasceu e a possibilidade de dançar plantou. Aclarou-se a intuição, o cartório para a minha vida seria uma contramão. Então a capoeira de angola passou integrar o seu viver de forma completa no Grupo de Capoeira Angola Omoayê até o fim de 2006. Trabalhou e ainda é um colaborador do projeto O Autor na Praça, onde organizou intervenções poéticas e urbanas, produziu e agitou no espaço Plínio Marcos. Hoje integra a Cia Corpos Nômades como dançarino e assistente de produção.



Sobre a SOF – Sempreviva Organização Feminista - É uma organização não-governamental, fundada em 1963 com atuação nacional. Contribui para consolidar um movimento feminista forjado nas lutas populares, que atua na conjuntura, gerando e alimentando alternativas à ordem neoliberal. A SOF realiza atividades de formação, de construção do conhecimento, de fortalecimento de articulações, além de publicações. Apóia e assessora organizações de mulheres, movimentos sociais, ONGs e órgãos de governo. E também faz parte do movimento de mulheres, no Brasil, e da REMTE (Rede Latino-americana Mulheres Transformando a Economia) e da Marcha Mundial das Mulheres, no âmbito internacional. Saiba mais: www.sof.org.br.



Sobre o livro “As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres”. - Para marcar este um século de organização e mobilização das mulheres, a SOF juntamente com a editora Expressão Popular publicam o livro "As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres", de Ana Isabel Álvarez González, traduzido do espanhol. Sinopse do livro: Diversas são as histórias que tentam contar a origem do Dia Internacional das Mulheres, comemorado no dia 8 de março ao redor do mundo. Conhecer as motivações e desvendar os mitos e os fatos que deram origem ao 8 de março é o que nos traz o livro de Ana Isabel Álvarez González, agora traduzido para o português. A pesquisa realizada pela autora vai a fundo conhecer a história do movimento de mulheres socialistas do final do século 19 e início do século 20. Revela embates e contradições dentro do movimento socialista quanto ao reconhecimento da importância da igualdade entre os sexos e da libertação das mulheres. A luta das mulheres reivindicava o direito ao voto, ao reconhecimento como portadoras de bens e direitos, o acesso ao trabalho e ao espaço público. Ao se completar um século desde que as mulheres socialistas reunidas em Copenhague aprovaram a proposta do Dia Internacional das Mulheres, a recuperação do significado dessa data é uma contribuição importante para a reflexão sobre os desafios, as formas de organização e as reivindicações que mobilizam a luta das mulheres ainda hoje. A autora relata também os acontecimentos do trágico e marcante incêndio em uma fábrica nos Estados Unidos, onde mais de cem operárias foram mortas. Tal evento foi de suma importância para o desenvolvimento do movimento operário estadunidense, no entanto, a autora desconstrói o mito que o vincula à criação do Dia Internacional das Mulheres. O livro “As origens e a Comemoração do Dia Internacional das Mulheres” será lançado dia 13 de Março em Várzea Paulista (Av. Projetada ao lado do Espaço Cidadania e da Prefeitura) durante a 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. "



SERVIÇO:

As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres.

De Ana Isabel Álvarez González.

Editora Expressão Popular - SOF - Sempreviva Organização Feminista, 2010. 208p., R$ 15,00

Saiba mais sobre o Dia Internacional das Mulheres: http://www.sof.org.br/publica/Dia_Internacional_da_Mulher-SOF-Em_busca_da_memoria_perdida-ATUALIZACAO201"

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