Novos tempos (I)
De amar, de crer, de confiar,
chego ao cimo do des/gosto
da des/crença/
da des/confiança.
Em confiteor, confesso-me,
confesso-te:
já não se aglutinam as inocências,
nem la crême de la crême é ser justo ou bom.
Terrível saber que é preciso ser
desconfiada, capaz de revidar infâmias,
voltar as costas aos desleais e inconsequentes.
Constatar que nenhum prêmio será dado
se formos sempre corretos, puros, fraternos.
Muitas vezes, por isso é que somos crucificados...
Clevane Pessoa em 18/08/2011
Fonte da imagem:Moon Scape, de Andersen Viana
Cr�dito da foto digital:Clevane Pessoa, clicada no espet�culo do maestro Andersen Viana.
ResponderExcluir