quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dos Novos tempos (I)-Clevane Pessoa

Novos tempos  (I)


De amar, de crer, de confiar,
chego ao cimo do des/gosto
da des/crença/
da des/confiança.
Em confiteor, confesso-me,
confesso-te:
já não se aglutinam as inocências,
nem la crême de la crême é ser justo ou bom.
Terrível saber que é preciso ser
desconfiada, capaz de revidar infâmias,
voltar as costas aos desleais e inconsequentes.
Constatar que nenhum prêmio será dado
se formos sempre corretos, puros, fraternos.
Muitas vezes, por isso é que somos crucificados...

Clevane Pessoa em 18/08/2011

Fonte da imagem:Moon Scape, de Andersen Viana

Um comentário:

  1. Cr�dito da foto digital:Clevane Pessoa, clicada no espet�culo do maestro Andersen Viana.

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