Conheci-o pessoalemnte quase de relance, quando foi ao meu evento Poesia é Ouro, mas teve de se retirar para viajar, estava de passagem na capital mineira.Li e comentei seu livro "Inconfidente Mineiro" e conhecendo-lhe a mineiridade, entendo bem porque brada nesse texto abaixo.
Há tempos, ele autorizou-me a publicar seus textos, por isso, capto e colo aqui e vou divulgar.Muito pertinente.As cidades mineiras fazem anos:Ouro Preto, Sabará, herdeiras do Brasil colonial, neste 2011, têm muito a mostrar e memerecem ser preservadas. Sabará entrou no clima de coloração:as fachadas da cidade estão sendo pintadas,muita coisa restaurada.Na Semena Santa, vimos pela TV uma Ouro Preto poética e densa, instigando os brasielrios a conehcer mais de perto, a cara de nossa História, a história do desejod e Liberdade.Libertas Que Sera Tamen, escreveram os bandeirantes na bandeira de coração triangular vermelho...
E ainda temos nos espíritos, esse anseio de Liberdade.Mesmo que tardiamente, que nos chegue.Na vida pessoal,na social, na nacuonal,na mundial ,na opção de gênero, credo, nas escolhas simples e nas tão sérias quanto deveriam ser uma eleição, por exemplo.
Então, leiam abaixo a página de Petterson Filho,divulguem-na ou ao link, e opinem para o autor, que consegue tantas vezes, ver o avesso, lutar pelo que não aparece, gritar lá do outro lado de um contexto...
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Do PEN Clube de Itapira, Instituto Imersão Latina, InBrasCi, IWA
:
http://www.abdic.org.br/ouro_preto_300_anos.htm
"OURO PRETO COMPLETA 300 ANOS” : MUSEU TRAI A HISTÓRIA DO BRASIL
Por : Pettersen Filho
Marcada por Ruas Enfeitadas, Discursos Oficiais e muita Pompa, a Cidade de Ouro Preto , em Minas Gerais, a primeira a ser tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade , no Brasil, fundada pelos Bandeirantes, ainda no Século XVIII, batizada com o nome de “Ouro Preto”, exatamente por ter sido lá descoberto o Metal Amarelo, “Ouro”, revestido por muita lama de Minério de Ferro, também comum na Cidade, determinando, pela coloração em que era encontrado, o nome da Cidade, Ouro Preto , está completando, essa Semana, 300 anos de fundação, repletos de História , Lendas, e muita... Muita “Mentira” !
Posteriormente chamada de Vila Rica , tamanha a fortuna que havia depositada em seu subsolo, que logo despertou a cobiça da Metrópole Portuguesa , trazendo consigo a portentosa Inglaterra , a Cidade, uma das mais populosas no Mundo, ao seu tempo de glória e esplendor, bancou, quase que sozinha, o Capital com que se realizou a Revolução Industrial , na Europa, restando-lhe, como herança, nos dias de hoje, tão somente a “Riqueza Encardida” dos seus Prédios , e Igrejas , Históricas.
Sendo, no entanto, “Palco” do maior Movimento de Libertação da Colônia , ainda em finais do próprio Século XVIII, em 1789, Ouro Preto viu ser debelada a Inconfidência Mineira , entrando para História , como Mártir da nossa Independência , o Alferes Tiradentes : Joaquim José da Silva Xavier.
História entoada, cantada, recitada e declamada em nossas escolas infantis, bem ao encontro do ávido interesse Republicano , foi somente em 1891, no entanto, dois anos após a Proclamação da República , que o nosso “Herói”, esquartejado e decapitado pela Devassa da Coroa Portuguesa , quando da Conjuração , em 1789, então, resgatado do Ostracismo Monárquico , quem, inclusive, teve a sua Casa “Salgada, para que nada mais nascesse ali ”, e seus Herdeiros Proscritos , oportunidade em que, a República , então, recém instalada, e sedenta por um “Herói”, resgatou das Catacumbas da História o seu próprio “Herói Imortalizado”.
Tido, no entanto, como um “Ator Menor” da Conjuração, Tiradentes , quem recebeu, após tosco Julgamento , todo o “Peso” da “Pena” imposta por Portugal , quando outros, mais graduados, foram degredados para a África, Thomas Gonzaga e outros Poetas , passa para a História, ademais, sem qualquer Julgamento que o contemplasse, quase que, como um “Personagem Obscuro” a Figura do Poeta Inconfidente, Cláudio Manoel da Costa , brasileiro formado em Coimbra/PT, muito embora sendo o verdadeiro “Homem Proeminente” da Coroa Portuguesa , no Brasil, tendo funcionado como uma espécie de Ministro da Fazenda de Portugal , responsável pela “Arrecadação” da Coroa, realizada na “Casa de Fundição” – ora Casa dos Contos , justamente, onde foi encontrado morto, poucos dias após o evento da Inconfidência Mineira , a mais Alta Autoridade na Colônia , estranhamente, como uma espécie imprópria de “Castigo”, encontrado “Enforcado” na Casa – Casa dos Contos - hoje pertencente ao Ministério da Fazenda/Governo Federal , cuja administração incumbe à Casa da Moeda do Brasil , também responsável pela Memória Cultural , e Histórica , da época.
Menos preocupada, contudo, em relevar o “Conteúdo”, Histórico e Político do “Evento: Inconfidência Mineira”, ora menos relevante, em um Pais , que impõe ao seu Povo uma das maiores Cargas Tributárias do Planeta , de cerca de 40% do PIB – Produto Interno Bruto , bem menos que os 20%: “Quinto do Ouro”, imposto por Portugal, a Casa da Moeda acaba de lançar, na data comemorativa, Moeda Alusiva aos 300 anos da Cidade.
Inconformado com a “forma” que a Memória Nacional é tratada no Museu da Casa dos Contos , em Ouro Preto restrita a identificar, tão somente, as Moedas , e o Meio Circulante da época, como sendo mais importantes que a própria Inconfidência Mineira , em si, o Poeta , e Advogado, Antuérpio Pettersen Filho , autor do Livro Homônimo ao evento Histórico, intitulado “Inconfidente Mineiro”, após realizar Exposições Culturais em varias Cidades de Minas Gerais, acusa a Casa dos Contos de trair a Memória Nacional , e, após varias tentativas voluntárias de expor seu Trabalho no Museu , que recebe outras “Mostras – menos políticas”, ingressou, esse ano, com uma Ação na Justiça Federal, em Vitória/ES, onde mora atualmente, contra a Casa da Moeda e o Superintendente do Ministério da Fazenda , em MG, em que pleiteia o “Direito” de realizar sua Exposição na Casa, segundo a interpretação Poética em que considera que teria se dado o Evento.
Contudo, preferindo a “Versão” engessada , e burguesa da História, a Fazenda Pública , ainda não “Citada” nos autos, nunca se manifestou quanto ao pleito do Poeta, oportunamente, ofuscado pelos “300 Anos de Ouro Preto”, e a tal Moeda Comemorativa ???
Comemorar, afinal, o quê ? "
Texto publicado originalmente em http://www.paralerepensar.com.br/
ANTUÉRPIO PETTERSEN FILHO é Advogado Militante e Presidente da ABDIC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DO INDIVÍDUO E DA CIDADANIA além de EDITOR do Periódico Eletrônico JORNAL GRITO CIDADÃO”
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